COLUNA DO JORNALISTA TÚLIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE

A música da campanha de Henrique e Wilma fala em ida e volta e em voto casado, bem casado. Na verdade, em matéria eleitoral, os dois já foram casados e descasaram várias vezes; foram muitas idas e voltas de Wilma ao ninho bacurau. A mãe de Lauro já foi chamada de Guerreira e de traidora em diferentes situações.
PROMESSA
Nesta campanha eleitoral de tantos poderosos e suas promessas, uma delas causou mal estar. O candidato Henrique Alves não conseguiu a nomeação da juíza Isaura Simonetti, cunhada do Prefeito Carlos Eduardo, para a vaga de Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho no Estado. O escolhido foi o juiz Ricardo Espíndola. O filho de Agnelo não gostou da promessa não cumprida.
REAÇÃO
Um dia após a nomeação do desembargador do TRT, a vereadora de Parnamirim, Lucinha Thiago, que segue a orientação do deputado Agnelo Alves, anunciou apoio a candidatura de Robinson Faria. Pode ou não ser coincidência ou reação à promessa não cumprida pelo deputado Henrique Alves em relação a Carlos Eduardo.
TROCO
A salada eleitoral continua em alta no pleito deste ano. A prefeita de Tabuleiro Grande, que é filiada ao partido de Robinson, jogou fora a fidelidade partidária e anunciou apoio ao nome de Henrique Alves para governador. Ela viu em Henrique o que não conseguiu enxergar em Robinson.
PATRIMÔNIO
O PSTU corrigiu um erro publicado pelo Jornal de Hoje na matéria que fala sobre o aumento do patrimônio dos candidatos ao Governo. Diferente do que foi publicado, o patrimônio de Simone Dutra não dobrou em quatro anos, mas sim em seis. Era de R$ 80 mil em 2008 e não em 2010.
PATRIMÔNIO II
De qualquer forma, o partido afirma que boa parte dessa evolução patrimonial de Simone Dutra é consequência da compra de um carro, ano 2006, financiado. “A única mudança em seu patrimônio foi se endividar para trocar de carro, da mesma forma que qualquer trabalhador, que conta apenas com seu salário, faz para poder adquirir um automóvel”, explica o PSTU.
DISCURSO
O presidenciável Eduardo Campos mudou o discurso e apóia o acórdão: “Do ponto de vista administrativo e político que o Rio Grande do Norte chegou, precisou se criar uma frente ampla para enfrentar o caos. Eles entenderam que é hora de todo muito se unir para melhorar o RN”. Será que o mesmo discurso serve também para o plano nacional? Por que o neto de Arraes não se uniu com Aécio ou com Dilma para melhorar o Brasil?

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