COLUNA DO JORNALISTA TÚLIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE

O programa Mais RN, lançado pela FIERN, pede que os futuros governantes tenham um olhar diferente para o Estado. Está implícito que os que passaram pelo executivo potiguar, não tiveram o cuidado necessário com o desenvolvimento do RN. Apesar do vínculo da FIERN com a candidatura de Henrique Alves, o discurso dos empresários termina atingindo mais o filho de Aluízio.
PASSADO
Afinal, o superpalanque de Henrique, que prega mudança no RN, é o mesmo que comporta todos os ex-governadores vivos da história recente do Estado. Ou seja: quando a FIERN prega um olhar diferente para desenvolver o RN, critica os que tiveram a oportunidade de fazê-lo e não realizaram.
HISTÓRIA
Por falar em Henrique, o site oficial da campanha do presidente do PMDB, destaca vídeos em que o candidato conta histórias de sua vida pública. O filho de Aluízio, que entrou muito cedo na política e jamais ficou sem mandato, é um privilegiado personagem da vida pública local e até nacional. Certamente tem muitas histórias para contar.
MUDANÇA
O acordão tem feito várias vítimas pelo interior do Estado. São figuras que mantinham discurso até radical contra Henrique e Wilma e que agora são obrigadas a elogiar a dupla, em oratória tão verdadeira quanto uma nota de três reais.
OESTE
O deputado estadual Getúlio Rêgo tem sua base eleitoral no Alto Oeste do Estado. Já foi vítima de Henrique e de Wilma em campanhas locais, especialmente na cidade de Pau dos Ferros. Em relação a Wilma, o parlamentar pai de Leonardo sempre foi um feroz crítico dos escândalos da gestão da mãe de Lauro. Bom argumentador, Rêgo sempre bateu forte nos esquemas de corrupção que foram instalados no Governo Wilma.
OESTE II
Agora, por força das conveniências do presidente de seu partido, senador José Agripino, o deputado Getúlio Rêgo está sendo obrigado a pedir votos para Henrique e Wilma. Para quem sempre tentou ser coerente, não será nada fácil Getúlio Rêgo subir num palanque e elogiar a dupla que ele sempre combateu. Principalmente Wilma, que deixará de ser a governadora dos escândalos de corrupção, para ser a senadora do povo.
VALOR
A FIERN pagou, para a realização do Mais RN, com o diagnóstico da situação do Estado, o valor de R$ 2,5 milhão, dinheiro conseguido de empresas. Muito dinheiro para serventia duvidosa. Afinal, a mesma FIERN, na época de Bira Rocha, já havia feito um estudo detalhado sobre o RN, com seus problemas, suas potencialidades e suas soluções para 20 anos. Os políticos do Estado nunca usaram. E o fato deve se repetir.
SALTO
Pessoas ligadas à deputada Fátima Bezerra estão preocupadas com o estilo arrogante da parlamentar petista. Desatenciosa, a irmã de Tetê sequer conversa com suas colegas professoras; em relação aos políticos, Fátima se comporta como se as lideranças tivessem obrigação de votar nela. Aliás, nem com o povo de seu próprio partido, o PT, Fátima tem conversado. Por outro lado, Wilma se transforma em humilde e simpática e conversa com todos. Salto alto em campanha é sinônimo de derrota.
PRESTIGIO
A ‘pedra cantada’ por parte da imprensa durante a semana toda, parece que se concretizou. O ex-deputado José Adécio esperou o ministro Gilmar Mendes assumir o plantão no Tribunal Superior Eleitoral para entrar com mandado de segurança e voltar a ser deputado. O que se comenta nos bastidores é que Gilmar Mendes é muito amigo do senador José Agripino, o que facilitaria o pleito do ex-prefeito de Pedro Avelino.
NATAL
A reunião do deputado Henrique Alves e Wilma de Faria com os vereadores de Natal, demonstrou a superioridade matemática do acordão na capital. Dos 28 vereadores, 20 apoiam a chapa Henrique e Wilma. Robinson Faria só tem quatro vereadores em Natal (Fernando Lucena, Hugo Manso, Mauricio Gurgel e George Câmara); Robério Paulino conta com o apoio de dois parlamentares (Sandro Pimentel e Marcos do Psol) e Simone Dutra conta com o respaldo de Amanda Gurgel. Ary Gomes vai continuar na condição de ‘indeciso’.
SUCESSÓRIA
O leitor Doriélio Barreto da Costa, corrige equívoco da coluna: “Túlio, na sua coluna de (17/07/14), em “Influência”, você registra que Henrique Eduardo é o “terceiro homem na linha sucessória nacional”. Creio haver um equívoco, posto que depois da Presidente Dilma, o primeiro na linha sucessória é o Vice-Presidente e em seguida o Presidente da Câmara, portanto, o segundo”. Correção feita.

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