COLUNA DO JORNALISTA TÚLIO LEMOS (13 DE AGOSTO)

A caravana da liberdade, comandada por Robinson Faria e Fátima Bezerra, que percorreu mais de 100 cidades do RN, deu visibilidade a chapa, especialmente nos locais em que ambos não gozavam de reconhecimento popular mais expressivo. Do ponto de vista eleitoral, ainda é cedo para avaliar os efeitos que a caravana produziu.
PRESENÇA
Enquanto Robinson e Fátima estavam no interior, Henrique e Wilma também visitaram algumas cidades e realizaram comícios. Aos poucos, os dois principais grupos vão chegando próximos ao eleitorado de forma mais presencial.
AVALIAÇÃO
O senador Garibaldi Filho, exemplar raro de sinceridade na fauna política potiguar, avaliou corretamente o que ocorre em relação a candidatura de Henrique. Para o pai de Waltinho, os efeitos dos apoios anunciados ainda não puderam ser sentidos na base, diretamente no eleitorado.
AVALIAÇÃO II
O que Garibaldi disse ao JH, a coluna já havia dito aqui, deste canto de página. Henrique tem o maior agrupamento de forças políticas e o maior palanque, além da maior estrutura e o maior poderio financeiro da campanha. Por enquanto, o superpalanque impressiona somente as lideranças; o eleitorado não sentiu os efeitos da força política do grupo.
AVALIAÇÃO III
O raciocínio sincero do ministro Garibaldi é acrescido da esperança de que o eleitor entenda de forma positiva, a união das principais forças políticas do Estado, em torno de um projeto de mudança. Essa parte que envolve o sentimento do eleitorado, ainda é imprevisível. É possível que a reconhecida e tradicional rejeição de Henrique, seja amenizada e o eleitor assimile a união e apoie a chapa.
POSSIBILIDADE
Porém, também é possível que o eleitor, já tão descrente das boas intenções da classe política, rejeite a união de forças outrora antagônicas e não obedeça aos apelos das lideranças locais. Os políticos fizeram sua parte; e nesse aspecto, Henrique articulou como ninguém o acordão, formando um palanque consistente e com ramificações em todo o Estado. A outra parte caberá apenas ao livre arbítrio do eleitor. Por isso, o pleito continua indefinido.
LIDERANÇA
Garibaldi, assim como Henrique, está acreditando apenas na força das lideranças políticas para que estas mobilizem e envolvam o eleitor na campanha majoritária. A convenção ocorreu no final de junho; estamos praticamente na segunda quinzena de agosto; tempo suficiente para saber em que candidatos, suas lideranças estão votando e apoiando. Se não houve migração ainda, não é um bom sinal para que é apoiado pelas lideranças. Porém, isso não quer dizer que não haja essa migração mais adiante.
DIFICULDADES
As entrevistas feitas por William Bonner e Patricia Poeta, no Jornal Nacional, estão servindo para mostrar que nossos principais candidatos a presidente da República, não conseguem responder de forma consistente a questionamentos.
PESQUISAS
Segundo Sherloquinho, pesquisas feitas até o final deste mês, poderão trazer números que não serão confirmados no pleito; seriam manipulados ao gosto do freguês. A partir de setembro, os inevitáveis ‘ajustes’ seriam feitos para adequação à realidade. Já é tradição em vários institutos.

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