COLUNA DO JORNALISTA TÚLIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE

Divulgada pelo portal Nominuto, pesquisa do instituto Seta no final de semana. Diferentemente dos números da Consult, o levantamento revelou empate entre Henrique Alves e Robinson Faria. A Consult havia feito pesquisa com vantagem de quase 10 pontos para Henrique.
DIFERENÇA
Os números são absolutamente conflitantes. Um vai sair queimado a partir de domingo e outro vai ser aclamado.
IBOPE
Do deputado Fernando Mineiro:  “No dia 5 de outubro saiu a pesquisa do IBOPE, que me deu 13% das intenções de voto. Dois dias depois – 7 de outubro – aconteceram as eleições e eu tive 22,63% dos votos! E o mesmo disparate ocorreu com as demais empresas de pesquisa que divulgaram seus dados naquela eleição”.
PASSADO
Mineiro conclui: “Quando comparo o que tenho visto nas ruas com o que está sendo dito por algumas pesquisas, não tenho nenhuma dúvida que esta prática está se repetindo nas atuais eleições. Espero que, hoje, o impacto da manipulação dos dados seja menor diante de uma sociedade mais amadurecida. A força da grana pode quase tudo. Só não pode manipular, infinitamente, a vontade popular. Dia 5 de outubro será publicada a pesquisa incontestável”.
MARCA
Os atrasos do candidato a governador Henrique Eduardo Alves tem sido uma marca nesta campanha. As extensas agendas são iniciadas, pelo menos, uma hora depois do horário marcado, causando prejuízos e ainda mais atrasos a todos os outros compromissos. Lideranças reclamam: já está difícil mobilizar o eleitor, imagine então ainda ter que fazer o povo esperar horas pelo candidato.

DESAFIO
Neste domingo, durante a caminhada do agricultor promovida pelo deputado estadual Vivaldo Costa, em Caicó, Wilma de Faria desafiou: “Todo o Rio Grande do Norte sabe das minhas obras e ações pelo Estado e quero saber o que minha adversária já fez pelo RN. Quais foram as obras dela?”.
VITÓRIA
Após criticar os institutos de pesquisa, a assessoria da candidata Wilma de Faria manda release para a imprensa com o título: “Pesquisas das ruas: natalenses acreditam que Wilma ganhará eleição”. No texto, informações sobre a caminhada que ela fez na comunidade de Salgado, em Natal, e “pela constatação da ampla vantagem que ela tem sobre os adversários, ao constatar o público local”.
 ESTATÍSTICA
Isso é, para dizer o mínimo, uma total falta de respeito com estatísticos. Distorce totalmente a produção de uma pesquisa, que ouve eleitores de diferentes comunidades e classes sociais, enquanto o candidato vai caminhar apenas em bairros populares e estabelecer sua pesquisa na base do ‘olhometro’. O pior é que a própria Wilma usou pesquisas em seu horário eleitoral.
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