COLUNA DO JORNALISTA TÚLIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE

Parece cada vez mais claro a cada debate: se os candidatos na disputa pelo governo do Estado fosse um pouco melhores, já teriam aberto larga vantagem sobre o adversário. Isso porque impressiona a qualquer eleitor (não precisa se especialista) o número de bolas foras dados por Henrique Alves e Robinson Faria durante a discussão.
HENRIQUE
No debate de ontem na Band, essa situação ficou clara mais uma vez. Henrique Alves, por exemplo, parecia excessivamente tenso. Gesticulava, batia na mesa e dava a mais clara demonstração de nervosismo ao repetir incessantemente a expressão “sem nervosismo”. Pisou feio na bola ao falar do pai do adversário e não soube utilizar de forma mais clara e direta o fato de Robinson Faria ter pedido a ele a presidência da Assembleia para apoiá-lo.
ROBINSON
E, tão ruim quanto Henrique, foi Robinson, que não conseguiu explorar os vários escândalos que o adversário se envolveu. Em situações como essas, as perguntas tem que ser acusatórias mas, ainda assim, perguntas. Robinson, porém, só fez acusações e em várias vezes não concluiu a questão antes do tempo destinado para isso. Só cresceu quando acusou Henrique de ser o responsável pela derrota de aliados como Wilma, uma ferida ainda aberta para muitos aliados, e alertou para a perda de controle do adversário peemedebista.
VOTOS NULOS
Se continuarem a ter esse desempenho nos debates, Henrique e Robinson dificultarão ainda mais a vida do eleitor potiguar que ainda não se decidiu sobre quem é melhor. Dessa forma, alias, a previsão é de um aumento considerável no número de votos nulos neste segundo turno.
COORDENAÇÃO
Nesta quinta-feira, Robinson Faria anunciou a escolha da senadora eleita Fátima Bezerra para a coordenação de sua campanha no Estado. É a tentativa de Robinson de absorver, de vez, a militância petista para sua eleição. O problema é que isso ocorre, justamente, quando há um crescimento no número de eleitores de Aécio Neves no Rio Grande do Norte e, principalmente, em Natal.
MAIS UM
Passada a eleição, aparece mais uma ação por improbidade administrativa envolvendo o deputado estadual Gilson Moura e o filho da ex-governadora, Lauro Maia. Com isso, o IPEM vai se tornando o órgão onde mais casos de improbidade afloraram na história recente do Rio Grande do Norte e Lauro como o personagem mais citado nos escândalos denunciados em território potiguar.

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