RN: O MELHOR AEROPORTO DO BRASIL NA CATEGORIA ATÉ 5 MILHÕES DE PASSAGEIROS POR ANO

O Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante-Natal é o melhor do Brasil em 2016 na categoria até 5 milhões de passageiros por ano, segundo a Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro feita pelo Ministério dos Transportes. No índice geral, o terminal de Curitiba foi considerado o melhor do país.
 
Com dados do 4º trimestre de 2016, a Pesquisa aponta que na escala de pontuação que vai de 1 a 5, o Aeroporto de Natal levou 4,36 pontos no evolução da média da satisfação geral do passageiro, mesma pontuação de 2015. No ano passado, o índice oscilou por períodos [4,33 e 4,20 pontos nos primeiro e segundo semestre, respectivamente]. A percepção que o passageiro tinha do aeroporto em 2016 também teve média de 4,36 pontos.
 
Na avaliação dos passageiros, o aeroporto no ano passado foi bem avaliado. Teve 4,53 pontos em estrutura aeroportuária, 4,15 nos serviços dos órgãos públicos, 4,52 em companhias aéreas e 4,73 pontos em transporte público. No contraponto teve nota 2,72 nas facilidades oferecidas aos passageiros, na avaliação dos mesmos. 

Mas, o aeroporto teve notas abaixo de 4 em itens importantes no item facilidade para os passageiros. Por exemplo, o custo-benefício do estacionamento levou nota 1,87, a pior colocação do país. Da mesma forma, o custo-benefício dos produtos de lanchonetes e restaurantes teve reprovação (2,10). Pelo segundo ano consecutivo, este item teve a pior média nacional. Em todo o país, de 38 indicadores, a média nacional foi de -2,85. Em Natal, a quantidade e qualidade dos estabelecimentos comerciais também (2,41).
 
Sobre os órgãos públicos, a cordialidade dos funcionários da imigração e da aduana receberam sinal amarelo (3,89). Ainda no item de infraestrutura aeroportuária, o terminal de São Gonçalo do Amarante teve boas notas na média geral. Por exemplo, levou nota 4,88 na facilidade de embarque e desembarque no meio-fio.
 
PASSAGEIROS 
 
No Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante-Natal, 54% dos voos são de origem doméstica e 46% internacional. A pesquisa também tem dados importantes para o aprimoramento dos serviços ao turista no estado. Por exemplo, 95% dos passageiros que desembarcam no terminal chegam ao estado para o turismo de lazer, e apenas 1% unem o lazer e negócios. O turismo de negócios ainda é fraco no RN, apenas 3% chegam aqui por este motivo. 
 
Pelo menos 25% dos turistas que chegaram a Natal em 2016 pela via área têm renda média de quatro a dez salários mínimos, e 13% de dez a vinte salários mínimos, e 34% não informaram a renda. 
 
A maioria dos turistas  que veio ao RN no ano passado tem idade entre 26 e 55 anos: 26,3% entre 26 e 35 anos; 20,2% entre 46 e 55; e 17,6%, 36 e 45 anos. 
 
Pesquisa
 
No 4º trimestre de 2016, a Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro feita pelo Ministério dos Transportes registrou que nove em cada dez passageiros que viajam de avião avaliaram como “bons” ou “muito bons” os aeroportos brasileiros. O Índice de Satisfação Geral do Passageiro do trimestre obteve o melhor resultado das 16 rodadas da série iniciada em 2013: 4,28 (em uma escala de 1 a 5). 
 
O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, alcançou a melhor nota de satisfação geral destes quatro anos: 4,72. O terminal, escolhido como o melhor nos últimos três trimestres, é o melhor do Brasil em 2016.
 
Curitiba foi escolhido o melhor terminal do País pelos passageiros em 7 das 16 rodadas da pesquisa. Em seguida, no índice geral, vem o aeroporto de Recife (4,54), Brasília (4,44), Santos Dumunt, no Rio (4,39) e Natal (4,36). Todos à frente da capital potiguar têm capacidade para mais de 5 milhões de passageiros/ano.

Nesta 16ª rodada, realizada em outubro, novembro e dezembro de 2016, foram ouvidos 14.085 passageiros nos 15 aeroportos que movimentam 80% dos viajantes. Desde que o estudo começou a ser realizado, mais de 253,5 mil pessoas já foram ouvidas. O levantamento é realizado pela Praxian – Business & Marketing, responsável pela pesquisa de campo, e o seu nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 5%.
 

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