NATAL: NORDESTÃO VAI ABRIR NOVA LOJA


Reprodução / Google Maps
Fachada do Nordestão de Petrópolis

Prestes a completar o seu aniversário de 45 anos, o Supermercado Nordestão parece não se contentar com o sucesso obtido ao longo das quase cinco décadas e está preparando, já para o primeiro semestre do ano que vem, a inauguração de uma nova loja no bairro de Capim Macio, na zona Sul de Natal. A informação, que ainda era desconhecida, foi divulgada pelo próprio presidente da empresa, Manoel Etelvino, em entrevista ao jornal Tribuna do Norte. Segundo o empresário, o investimento na nova loja será da ordem de R$ 45 milhões.
“Eu nem queria, mas vou falar. Teremos uma loja com 3.200 metros quadrados para compras. Será a maior loja em área de vendas da empresa. Construiremos um estacionamento com 430 vagas cobertas. Serão três andares somente para estacionamento. O terreno é de sete mil metros e iremos construir 28 mil metros quadrados, sendo 21 mil metros quadrados somente de estacionamento. A previsão (de investimento) é de R$ 45 mi, onde somente o terreno custou R$ 23 mi, e R$ 2 mi foram só de comissão de venda e impostos”, adiantou Etelvino.
Com o novo empreendimento, o Grupo Nordestão promete abrir 350 novas vagas de trabalho no Rio Grande do Norte, que se somarão aos 3.750 funcionários que já prestam serviços à empresa. No caso das novas vagas, todos os empregados deverão possuir nível superior. Segundo Etelvino, o novo investimento faz parte de um planejamento de expansão da marca, que inicialmente quer crescer dentro do RN para, depois, chegar a outros estados da região Nordeste.
“Desejamos aplicar na abertura de novas lojas e crescer dentro do Rio Grande do Norte. Primeiro, o Rio Grande do Norte. Depois, outros estados do Nordeste. Já temos (planos de expansão para fora do Estado), mas não podemos citar. Não posso falar por questões de mercado. Mas sempre trabalhamos com plano de expansão, com metas de aumento de lojas e negócios. A gente sabe e sente que o mercado permite”, completou Manoel, que por fim criticou a alta carga tributária cobrada no Brasil quando se deseja abrir uma nova loja.
“O Brasil precisa reduzir essa carga tributária. Ela precisa ser reduzida para que empresários de outros países venham investir aqui. E eles só virão se for oferecida uma carga tributária menor. Os nossos empresários brasileiros estão migrando para o Paraguai porque lá, a carga de tributos é pequena. Nós poderíamos ampliar a produção, a economia local e empregar mais gente aqui. Mas, por causa dessas taxas caríssimas, estamos indo para outros países”, finalizou.

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