PESQUISA APONTA PIOR AVALIAÇÃO DO GOVERNO TEMER E LIDERANÇA DE LULA

Presidente Michel Temer participa da cerimônia de posse da Procuradora-geral da República, Raquel Dodge – Jorge William / Agência O Globo


O governo Michel Temer tem a pior avaliação da série histórica da pesquisa feita pelo Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Realizada desde 1998, no primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a pesquisa divulgada nesta terça-feira aponta que apenas 3,4% dos brasileiros julgam a administração do peemedebista positiva (contra 10% da pesquisa anterior). Os que desaprovam correspondem a 75% (ante 44% em fevereiro). E os que consideram o governo regular são 18% (eram 39%).

A avaliação pessoal do presidente também bateu o nível mais baixo da série, iniciada em 2011: 84% dos entrevistados desaprovam Temer. Em fevereiro, eram 62%. A segunda pior marca era de Dilma em outubro de 2015, quando foi desaprovada por 81%.

Para realizar a pesquisa, pouco mais de 2 mil pessoas foram entrevistadas no período entre os dias 13 e 16 deste mês, em 137 em cinco regiões. A margem de erro é de 2,2%.
O índice de reprovação a Temer vem crescendo desde sua posse. Em junho do ano passado — após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff —, eram 40% os que reprovavam o presidente. Depois, o índice subiu para 51%, 62%, e agora está em 84%.

A aprovação caiu, no ano passado, de 34% em junho para 32% em outubro. Neste ano, em seguida, teve redução para 24% em fevereiro e, por fim, para 10% neste mês de setembro.

LULA NA FRENTE PARA 2018

Nos cenários para o pleito de 2018, Lula segue o favorito — inclusive no segundo turno —, seguido por Jair Bolsonaro, João Doria, Marina Silva, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes. No primeiro turno, nas intenções de voto espontâneas, Lula tem 20,2%; Bolsonaro, 10.9%; Doria, 2,4%; Marina, 1,5%; Alckmin, 1,2%, empatado com Ciro Gomes.

Ainda no primeiro turno, na intenção de voto estimulada, foram desenhados três cenários. Nos três, a classificação é a seguinte: Lula, Bolsonaro e Marina Silva. Os quartos colocados mudam entre Alckmin, Doria e Ciro Gomes.

Já para o segundo turno, a pesquisa CNT/MDA preparou 12 cenários estimulados. Em cinco, o nome de Lula foi colocado como opção de resposta. Ele lidera nos cinco: ganharia de Aécio (41,8% a 14,8%), Alckmin (40,6% a 23,2%), Doria (41,6% a 25,2%), Bolsonaro (40,5% a 29,5%) e Marina (39,8% a 25,8%). Bolsonaro teria o melhor desempenho nesses cenários de derrota para o petista.

Marina só não ganharia de Lula: derrotaria Alckmin (28,4% a 23,6%), Aécio ( 33,6% a 13%), Doria (30,5% a 22,7%) e Bolsonaro (29,2% a 27,9%). Ainda em votações estimulados para o segundo turno, Bolsonaro venceria Alckmin (28% a 23,8%), Aécio (32% a 13,9%) e Doria (28,5% a 23,9%).

LIMITE DE VOTO

Os entrevistados também foram questionados da possibilidade de voto especificamente em um concorrente. Aécio foi o candidato com maior índice de quem não votaria nele “de jeito nenhum”: 69,5%. Ele é seguido nesse quesito por Ciro Gomes (54,8%), Alckmin (52,3%), Bolsonaro (45,4%), Doria (42,9%), Lula (50,5%) e Marina Silva (51,5%).

O Globo



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