HENRIQUE MEIRELLES ADMITE CANDIDATURA

Cotado como nome capaz de defender o legado do presidente Michel Temer (PMDB) na disputa presidencial de 2018, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou, nesse final de semana, que deverá decidir sobre uma possível candidatura à Presidência da República, logo após o fim do primeiro trimestre de 2018.

O chefe da política econômica do governo Temer lembrou que o prazo para desincompatibilização de ocupantes de cargo no Poder Executivo, como ele, encerra até o dia 5 de abril de 2018.

E estabeleceu a data como limite para tomar a decisão.

“No devido tempo, ao final do primeiro trimestre do ano que vem, acredito que é o momento que devemos parar, dar uma olhada e verificar a situação, se é algo adequado ou não de eu continuar prestando serviços ao País.

A data legal é 5 de abril, então, até lá, todos que têm condição no Executivo terão que tomar uma decisão se serão ou não serão candidatos a um cargo”, disse Meirelles.

A eventual pretensão política de Henrique Meirelles é resultado da melhora nos desempenho da economia.

Mas a decisão dependerá da manutenção desse sucesso, até o ano eleitoral.

O ministro presidiu o Banco Central do Brasil no governo de Lula, entre 2003 e 2011, é é ministro de Temer desde maio de 2016.

As declarações do ministro foram dadas, após Meirelles ter feito palestra sobre economia na Fiesc – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, em Florianópolis. (Diário do Poder, Brasília, DF)

Opinião do blog – Está claríssimo que o Ministro Meirelles admite ser candidato à presidente, em 2018.

Apenas, age com cautela.

Não deseja encher prematuramente o seu gabinete com os “apoiadores” de sempre.

Aguarda ter a segurança de que a economia nacional continuará melhorando.

Estuda e analisa dois pontos fundamentais para a sua campanha.

Primeiro, o leque de partidos que o apoiará.

Segundo, o discurso que levará ao eleitor, sobretudo considerando integrar o governo Temer, campeão de impopularidade no país.

A verdade é que Meirelles poderá ser, realmente, uma boa opção para o Brasil.

NEY LOPES