RN: DEFINIÇÕES POLÍTICAS

Do editor (NEY LOPES)

Finalmente, as coisas começam a acontecer na política do Rio Grande do Norte, em termos de definições de candidaturas ao Governo e ao Senado.

Ontem foi um dia de grande movimentação em Natal, Mossoró, idas e vindas de telefonemas de Brasília, com “articuladores” de plantão, tentando influências externas para impedir que certos partidos lancem candidatos.

Fervem os bastidores.

Sem entrar em detalhes por compromissos com o sigilo, um fato é incontestável: muda completamente o quadro político do Estado para 2018.

Senão vejamos, o que é possível informar e analisar, até o momento.
  1. O vice-governador Fábio Dantas será candidato a governador do estado. Aliás, já é. Está em plena articulação.
  2. Próximos do vice Fábio Dantas asseguram que é pura fantasia e especulação essa história de que ele contaria com o apoio do governador Robinson Faria. Tal fato não existiria e a conversa recente de Fábio Dantas com Fábio Faria (filho de Robinson) foi “dura”, com ameaças, caso ele seja candidato ao governo, ao contrário do que se divulga.
  3. Fábio sai do PCdoB e ingressa no PSB. Compromisso firmado em SP com a cúpula nacional do partido. Existiram “forças” tentando impedir que o PSB aceitasse Fábio em seus quadros.
  4. O PSDB-RN apoia Fábio e, com a influencia da Assembleia Legislativa, atua no sentido de ampliar o leque de aliança com partidos menores.
  5. A chapa defendida hoje (sem confirmação) seria Fábio Dantas para governador; empresário Tião da Prest vice; Garibaldi Alves e o empresário Luiz Roberto Barcelos (ainda sem partido) para as duas vagas do senado.
  6. O senador Garibaldi Alves já se manifestou favorável à candidatura de Fábio Dantas, porém condiciona compor a sua chapa à decisão do prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, de ser ou não candidato a governador.
  7. O prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves mantem-se pré-candidato, não desmente essa hipótese, todavia se preocupa com a hipótese do seu palanque desgastá-lo, mesmo ele sendo muito bem avaliado como administrador eficiente, sem máculas.
  8. O governador Robinson Faria não recua: será candidato à reeleição, salvo mudança de última hora. O seu filho deputado Fábio Faria trabalha de dia e noite em contatos no estado e em Brasília para consolidar a sua candidatura.
  9. Fábio Faria atua, em surdina, para desarticular possíveis composições de adversários do seu pai. Por exemplo: “mexe os pauzinhos”, junto ao senador Ciro Nogueira presidente do PP (seu amigo pessoal) para assumir o comando do partido no RN, afastando o deputado Beto Rosado. Com isso, quer esvaziar o grupo mossoroense na possível composição que faria com Carlos Eduardo ou Fábio Dantas.
  10. Fábio atua também junto ao PRB, buscando a influência do deputado André Moura que comanda o partido, para intervir no RN. O PRB está se fortalecendo para 2018, com candidatura já definida ao Senado, além de ser um partido organizado, presente em todos os municípios do estado e com grande potencial de crescimento e alianças.
  11. Ontem, 27, retornou ao estado de viagem internacional a prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini. Hoje, ela lidera o grupo político mais fortalecido da política do RN, em função da sua excelente administração e a inegável capacidade de articulação política do seu esposo, Carlos Augusto, inegavelmente um estrategista eleitoral.
  12. Qual será a opção de Rosalba, Carlos Augusto, o deputado Beto Rosado e o seu grupo político? Essa é a indagação que somente será respondida após o dia 7 de abril, quando termina o prazo para filiações partidárias.
  13. Uma coisa é certa: para onde Rosalba e Carlos Augusto “penderem” significará a segurança de uma vitória nas urnas. Inegavelmente, Rosalba “deu a volta por cima”!
Agora por diante só resta aguardar o desfecho das composições, em plena articulação.

Post scriptum – O editor do blog confirma que será candidato a Senador em outubro próximo pelo PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO – PRB e coligação em formação.

A justificativa dessa candidatura será oportunamente divulgada em detalhes.

Porém, a decisão parte do princípio, de que o editor deseja completar o seu trabalho legislativo no Congresso Nacional, após já ter exercido seis (6) mandatos de deputado federal, o que demonstra a sua experiência ao longo dos anos para o exercício do mandato.

Coloca-se, com humildade, como opção para o eleitorado livre.

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