MORO SE POSICIONOU SIMPÁTICO À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
O juiz Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça e Segurança, recebeu a imprensa para uma coletiva agora à tarde.
E deixou claro que no Ministério que vai ocupar, não haverá interferência política.
Respondendo sobre possíveis divergências com o presidente Bolsonaro,
disse que elas poderão acontecer e ele poderá acatar ou deixar o
governo.
Moro se posicionou simpático à redução da maioridade penal, e citou a
proposta de emenda constitucional ja em discussão, que punirá por
crimes graves com morte ou estupro, praticados por jovens acima de 16
anos.
Para ele, um adolescente entre 16 e 18 anos já tem a percepção de que não pode matar.
Ao falar do presidente eleito como uma pessoa ponderada, Moro foi
questionado se declarações de Bolsonaro sobre não querer ter filho gay e
de metralhar a petralhada, referindo-se a petistas, Moro afirmou que
sua atuação será no futuro, sem referências a fatos pretéritos,
ressaltando o comportamento comedido do presidente, tanto na sua
conversa com ele quanto no que acompanhou na campanha.
Sua atuação será sobre o futuro.
E o futuro ministro, que foi simpático com a imprensa, disse que terá
uma boa relação com a mídia, não acredita que dará tantas entrevistas
como essa que deu hoje, que demanda muito trabalho, e ressaltou que
achou por bem dar esclarecimentos, até em homenagem à imprensa pela
atuação na operação lava-jato.
O juiz Sérgio Moro, que conversou com os jornalistas durante uma hora
e 45 minutos, em Curitiba, disse que no Ministério vai utilizar o
modelo da Operação Lava Jato para combater o crime organizado no Brasil.
THAÍSA GALVÃO
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