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RN: TEMPORADA DE CONVENÇÕES

A campanha eleitoral só pode começar oficialmente no dia 16 de agosto, mas muita gente já vive o clima das eleições municipais desde a última quarta-feira (20) quando foi aberto o prazo das convenções partidárias. Natal tem 11 pré-candidatos à prefeitura. Mossoró tem pelo menos 5 nomes em disputa.
Até o dia 5 de agosto, os partidos estão liberados para realizar sua convenções partidárias. A maioria marcou seus encontros para o próximo sábado (30).
Em Natal, além do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), candidato à reeleição, deverão disputar o pleito: Robério Paulino (PSOL), Fernando Mineiro (PT), Márcia Maia (PSDB), Kelps Lima (Solidariedade), Luís Gomes (PEN), Jacó Jácome (PSD), George Câmara (PC do B), Freitas Júnior (Rede), Rosália Fernandes (PSTU) e Rafael Motta (PSB).
Em Mossoró, o atual prefeito Francisco Silveira Júnior (PSD), pleiteando novo mandato, deverá enfrentar Rosalba Ciarlini (PP), Tião Couto (PSDB), Larissa Rosado (PSB) e Gutemberg Dias (PCdoB). Pode ocorrer acordo entre os grupos de Rosalba e de Larissa.
Vice
Boa parte das legendas deverá definir os candidatos a vice horas antes das convenções partidárias.
Na capital, um dos primeiros a escolher a companheira de chapa foi o deputado estadual Kelps Lima. Será a ex-atleta olímpica Magnólia Figueiredo.
O prefeito Carlos Eduardo anda quebrando a cabeça diante de quatro nomes do PMDB: Hermano Moraes, Álvaro Dias, Marcelo Queiroz e Fred Queiroz. Ele prefere Hermano e não faz objeção a Marcelo.
Limite de gastos
O Tribunal Superior Eleitoral divulgou na semana passada os valores máximos que poderão ser gastos nas campanhas. Os tetos variam de R$ 45,4 milhões numa cidade como São Paulo [maior valor no país] a R$ 108 mil para quase 4 mil municípios com menos de 10 mil eleitores.
Na capital do Rio Grande do Norte, o gasto máximo autorizado é de R$ 5,5 milhões no primeiro turno, e de R$ 1,6 milhão em eventual segundo turno das eleições.
Para vereador de Natal, os candidatos não podem gastar mais de R$ 339 mil.
Em Mossoró, o teto de gastos para prefeito ficou em R$ 2,9 milhões durante toda a campanha. Para vereador, o limite é de R$ 195 mil.
Financiamento
Duas novidades se destacam na eleição deste ano: o veto a doações de empresas e o tempo mais curto da campanha.
Uma coisa está muito ligada a outra. Depois que o STF decidiu proibir o financiamento empresarial, deputados e senadores decidiram diminuir o tempo do período de campanha para economizar.
A campanha deste ano será bancada pelo fundo partidário e por doações de pessoa física.
O período de campanha diminuiu de 90 para 45 dias, e a redução do horário eleitoral na TV caiu de 45 para 35 dias.
Os candidatos a vereador só vão dar o ar da graça nas inserções do rádio e da TV. De segunda a sábado, veremos os postulantes ao cargo de prefeito (a).
Os partidos ainda discutem a melhor estratégia de comunicação no cenário de grana curta, mas boa parte deverá apostar no uso das redes sociais.

DIOGENES DANTAS

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