César Santos, colunista do Jornal de Fato, de Mossoró, RN O último ato de Wilma de Faria no cargo de governadora do Rio Grande do Norte foi a assinatura sancionando 14 planos de cargos, carreiras e salários das mais diversas categorias de servidores públicos. A bondade daria o discurso nas eleições de 2010, mas não foi o suficiente para a ex-governadora se eleger senadora da República. Quando Wilma caminhou o Estado em busca do voto, os PCCs não tinham sido implantados, porque ela transferiu a responsabilidade para o governo seguinte. Sem efeito no bolso do servidor, os planos pouco ajudaram à ex-governadora na cata do voto. De resto, sobrou a batata quente para o governo seguinte. Os 14 planos foram criados sem previsão orçamentária e sem perspectiva de elevação de receita para respaldar a sua implantação dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O problema caiu no colo de Rosalba Ciarlini, governadora eleita em 2010. Logo no primeiro ano de gestão,