domingo, 31 de outubro de 2021
ABC VENCE MAS NÃO PASSA PARA FINAL DA SÉRIE D
Foi um primeiro tempo onde o ABC teve oportunidade de descer para o vestiário com um placar maior do que o 1 a 0 construído por Vinicius Paulista após cobrança de escanteio. E esse gol acalmou o ABC que começou nervoso, e a partir daí passou a ter mais domínio e controle.
Esperava mais de duas peças que demoraram a entrar no jogo, o meia Allan Dias e o atacante Negueba. Esse sim, Negueba, quando resolveu jogar fez com que o time crescesse e levasse mais perigo ao gol de Pedro Henrique.
Aparecidense como era esperado veio para jogar por uma bola e mesmo depois de sofrer o gol não mudou a forma de jogar.
O ABC fez o gol com Vinicius Paulista e teve outras duas importantes, a mais clara delas com Felipinho que fez uma grande jogada e bateu tirando “tinta” do poste de Pedro Henrique.
Segundo tempo pressão total do ABC que teve boas oportunidades de ampliar o placar, talvez no lance mais claro de um chute forte de Marcos Antônio que entrou no lugar de Netinho, quando a bola caprichosamente bateu nos dois postes e não entrou.
Objetivo principal que era o acesso chegou, e a perda de vaga na decisão do título foi lá em Goiás, na derrota por 4 a 2, e portanto, a vitória por 1 a 0 em casa não foi suficiente.
Público pagante foi de 4 mil 536 com 61 gratuidade, e público total de 4 mil 597 e renda de 52 mil 740 reais.
Agora, Moacir Junior tem tempo para trabalhar a equipe para uma decisão pesada contra o Sousa e que vale vaga na fase de grupos da Copa do Nordeste. Na ida no Marizão, o Sousa venceu por 3 a 0.
ABC x Sousa jogam no próximo dia 17 no Frasqueirão.
98 FM
sábado, 30 de outubro de 2021
RN: LAIS/UFRN VAI SUGERIR O FIM DO USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARAS EM NOVEMBRO
Com o avanço positivo da vacinação e a queda nos índices de mortes e casos graves da Covid-19 no Rio Grande do Norte, começam a surgir questionamentos sobre a volta de alguns hábitos e comportamentos que precisaram ser adotados ou suspensos durante a pandemia do novo coronavírus. Uma das perguntas mais frequentes é até quando teremos que usar máscaras, o que parece incomodar muita gente. O retorno seguro às aglomerações, em show e eventos, sem o distanciamento social, também está entre questionamento.
O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, prevê tornar o uso de máscaras não mais obrigatório no Rio Grande do Norte quando forem atingidos 70% da população adulta completamente vacinados. A ideia, segundo o cientista Ricardo Valentim, diretor executivo do Lais, é desobrigar o uso de máscaras em ambientes abertos quando esse índice for atingido – o que deve acontecer na primeira semana de novembro, de acordo com o pesquisador.
Ele alerta, porém, que ambientes abertos não significa ambientes como shoppings e supermercados, por exemplo. Andar sem máscara nesses ambientes só quando forem atingidos quando forem atingidos 85% de adultos com o esquema vacinal totalmente concluído. Atualmente, segundo Ricardo Valentim, o RN está com 66%.
“É muito provável que a gente chegue aos 70% no início de novembro. Na primeira semana de novembro, é provável que a gente esteja com 70% de nossa população adulta, 18 anos e mais, totalmente vacinada. É importante que o Governo do Estado crie essas marcas para poder estimular também as pessoas a tomarem a vacina”, comenta Valentim, ilustrando a desobrigação do uso de máscaras tal qual um bônus a que se tem direto ao atingir determinada meta – no caso os 70%.
“Quando a gente alcançar os 70%, em ambientes abertos, as pessoas serão desobrigadas. Não é obrigado a tirar; é desobrigado a não usar. Quem não se sente seguro, pode usar. Mas em ambiente aberto, no parque, na rua, caminhando no calçadão de Ponta Negra, não precisa usar máscara. Agora, vai pegar o transporte público? Coloca a máscara. Vai andar no Uber? Coloca a máscara. Vai entrar no shopping? Coloca a máscara. Vai no supermercado? Coloca a máscara. Porque é um ambiente fechado, as pessoas estão mais próximas, então aumenta o risco”, exemplifica o diretor executivo do Lais.
Eventos de fim de ano
À medida em que se aproxima o fim de ano, começam a ser anunciados shows e eventos comemorativos dessa época do ano, como Carnatal e o Natal em Natal, por exemplo. Mas à medida em que as estruturas estão sendo montadas, alguns países, sobretudo na Europa, começam a registrar altas nos índices de contaminação da Covid-19. Aliado a isso, o Rio Grande do Norte tem aparecido em alta nos casos por dias seguidos no mapa do consórcio dos veículos de imprensa. Afinal, existe risco de nada disso acontecer e vermos essas celebrações serem adiadas?
Ricardo Valentim esclarece que risco sempre há, afinal há um vírus circulando e um processo de imunização em andamento, e é preciso levar em consideração vários fatores. Mas é fundamental observar as estratégias de combate. “Primeiro é olhar para o quadro assistencial. E o que ele diz hoje para gente hoje, sociedade? Que se esse evento fosse hoje, ele poderia se realizado. Agora, para ele ser realizado, tem que ampliar as medidas de segurança, porque nós estamos em um contexto hoje diferente de dezembro de 2019, quando a OMS não tinha nem declarado a pandemia ainda.”
Para um evento ocorrer, segundo ele, é preciso haver segurança com relação às taxas de ocupação de leitos de UTI, não ultrapassando 60%, mantendo os índices atuais.
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