FUTEBOL: QUE FIM LEVOU?

PITA


por Rogério Micheletti
 
Edivaldo Oliveira Chaves, mais conhecido como Pita, ex-meio-campista do Santos e São Paulo,  em 2012, foi contratado como observador do São Paulo Futebol Clube. No entanto, o ex-meia acabou demitido do clube do Morumbi em janeiro de 2016. "Ninguém da diretoria de futebol, nem o presidente entraram em contato. Recebi um telefonema do RH, fui até o Morumbi e acabei dispensado sem nem sequer uma justificativa", desabafou Pita ao jornalista Jorge Nicola.

E ele também não é mais dono da PITTAVEL, loja de automóveis do Butantã, em São Paulo(SP).

Tem três filhos (duas meninas e um menino), duas escolinhas e muitos imóveis em São Paulo, no Jardim Casqueiro em Cubatão e na Riviera de São Lourenço em Bertioga.

Em 2007, ele foi o técnico do São Bento na Copa São Paulo de Futebol Juniores. Atualmente, continua trabalhando como técnico de futebol, dirigindo times da Traffic, grande empresa de comunicação. Em 2008, em abril, assinou contrato com o Ituano. Seu nome foi indicado pelo ex-atacante Lê, o diretor de futebol.

Pita, o Edivaldo de Oliveira Chaves, nasceu no dia 04 de agosto de 1958  em Nilópolis, na região metropolitana do Rio de Janeiro, mas foi criado no Jardim Casqueiro, em Cubatão-SP, hoje é técnico de futebol. Ele assinou contrato com a mais nova equipe do litoral sul: o Votorantim/Cascadura. Também já trabalhou como treinador em dois times no Japão (em 2000 e 2001) e nos juniores do São Paulo Futebol Clube (revelou Júlio Baptista).

É campeão paulista de 1978 (pelo Santos) de 1985 e 1987 (pelo São Paulo). Ainda pelo Tricolor, Pita foi importante na conquista do Brasileirão de 86, chegando até a marcar um gol na final contra o Guarani (empate por 3 a 3 no tempo normal e prorrogação). No São Paulo, atuou em 247 partidas (115 vitórias, 84 empates, 48 derrotas) e marcou 46 gols, esses são números revelados pelo "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa.

Ele jogou também no futebol francês. Apesar de muitos o acharem parecido com Michel Platini, Pita não conseguiu se destacar tanto no país do grande camisa 10 francês. Jogou pelo Racing de Estrarburgo de 87 a 89 e retornou ao futebol brasileiro. Pita defendeu o Guarani, de 89 e 90, e depois foi jogar no Nagoya Grampus, do Japão, onde ficou de 90 a 93. Encerrou a carreira na Internacional de Limeira em 94.

Pela Seleção Brasileira, o meia fez sete partidas e foi campeão panamericano de 87. Na época, a seleção tinha como técnico Carlos Alberto Silva.

Um dos gols mais bonitos marcados por Pita foi em jogo contra o Palmeiras, em 85, no empate por 4 a 4, no Pacaembu. O meia fez uma fila de palmeirenses, entre eles os volantes Paulinho e Rocha, driblou o goleiro Emerson Leão e empurrou para as redes.

Descobrindo Kaká?

Pita dirigiu o time juniores do São Paulo. Em 1998, ele observava o menino Kaká em ação. Segundo o meia-atacante Renatinho, Pita acertou em cheio ao comentar sobre as qualidades do novato jogador.

"Estávamos eu (Renatinho), o Gabriel (lateral), o Oliveira (atacante) e o próprio Pita assistindo a um jogo-treino dos reservas. O Kaká fez uma bela jogada e o Pita logo soltou um elogio: Este vai ser o novo Raí do São Paulo. Eu olhei para os outros jogadores e começamos a dar risada. O Pita nunca tinha elogiado a gente, mesmo sendo titulares daquele time. Achamos (Renatinho, Gabriel e Oliveira) engraçado aquilo, até pelo jeitão do nosso técnico, que era um cara quieto. E não é que o Pita estava certo??, lembra, aos risos, Renatinho.

TERCEIRO TEMPO


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