TELEXFREE... A ESPERA CONTINUA

Em respeito às milhares de pessoas que investiram de boa-fé suas economias neste negócio denominado TelexFree, as autoridades brasileiras devem uma resposta rápida e definitiva sobre o funcionamento desta empresa no país.
Isso tem causado transtorno de norte a sul do Brasil. A Justiça Estadual no Acre bloqueou as atividades da TelexFree, impedindo que a empresa de fazer novos cadastros de divulgadores e de pagar aos apoiadores já cadastrados.
Teve gente que deixou de trabalhar para se dedicar ao negócio. Soube que equipes inteiras no trabalho também apostaram no sucesso do empreendimento. Em cidades do interior, a TelexFree e outras empresas de marketing multinível viraram uma febre. Sem dúvida, trata-se de um fenômeno econômico e social. 
Além da decisão da Justiça no Acre, diversos órgãos estão de olho nas atividades da TelexFree: Ministério Público, Comissão de Valores Mobiliários, Banco Central, Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
Agora, a Polícia Federal abre inquérito para apurar os negócios da TelexFree. O Ministério da Justiça fala que está de olho na empresa desde janeiro, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor.
A suspeita é de explorar o sistema comercial conhecido como pirâmide financeira, proibido no Brasil. 
O modelo se mantém por meio do recrutamento progressivo de pessoas, até chegar a níveis que tornam o retorno financeiro insustentável.
Com tantos procedimentos de investigação e de apuração, espera-se uma solução rápida para este caso. Nada de esperar sete, oito ou dez anos de um processo se arrastando na Justiça.
Milhares de pessoas, grande parte gente humilde, está perdendo dinheiro porque apostou, de boa-fé, num negócio que se mostrava idôneo e com a livre permissão das autoridades do país.
Depois desta ampla investigação, só vai restar dois cenários para a TelexFree: ganhar o aval do governo para operar livremente ou fechar as portas, devolvendo o dinheiro de quem acreditou nela.

Diogenes Dantas

Comentários