NATAL: CARLOS EDUARDO NÃO QUE WILMA NA CHAPA DA REELEIÇÃO

FORA
A ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, está descartada para continuar na chapa de reeleição com Carlos Eduardo no próximo ano. Essa é uma decisão irreversível do próprio prefeito, tomada a partir do desgaste da mãe de Lauro, alvo de denúncias de corrupção.
CONTAMINAÇÃO
Com uma imagem positiva, sem máculas diretas em relação a corrupção, Carlos Eduardo teme que o desgaste de Wilma contamine a chapa e ele passe boa parte da campanha se defendendo de algo que não cometeu e não tem nenhuma responsabilidade sobre os atos de sua vice.
CONTAMINAÇÃO II
Ninguém pode tirar o direito do prefeito Carlos Eduardo evitar que sua campanha se contamine com denúncias de corrupção. O filho de Agnelo precisa avaliar qual o maior estrago em sua tentativa de reeleição: Ele ter que defender Wilma em sua chapa ou correr o risco de vê-la na oposição contra a reeleição.
ENFRAQUECIMENTO
Wilma de Faria, que já foi a grande eleitora de Natal, corre o risco de perder o comando do partido que dirige e ainda é posta para fora da chapa que integra no momento. São sinais incontestáveis de enfraquecimento político de alguém que governou a capital por três vezes e o Estado por duas vezes. É a dinâmica da política.
FORÇA
Apesar do aparente enfraquecimento, enquanto estiver em plena atividade, Wilma de Faria não pode ser considerada carta fora do baralho da sucessão. Quando um político não serve mais eleger, pode continuar tendo força para deseleger.
QUEDA
A classe política do RN vive a transição para um novo ciclo. Os principais líderes políticos recentes do Estado estão em declínio. José Agripino, Wilma de Faria e Henrique Alves são três exemplos de lideranças da linha de frente que estão em queda livre em relação ao eleitor. A reversão do quadro é tarefa sobrenatural. Improvável; quase impossível.

TÚLIO LEMOS

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