PREFEITO ENTRA EM CONFRONTO COM GREVISTAS EM NATAL/RN
O chefe do Gabinete Civil, Sávio Hackadt, contatou a reportagem do portalnoar.com para
esclarecer o episódio ocorrido na manhã desta quarta-feira (30) entre o
prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) e servidores municipais em greve,
em frente ao Palácio Felipe Camarão.
Nas fotos publicadas no Twitter, o prefeito aparece com o dedo em
riste para os servidores. Sávio pontuou: “Estávamos saindo da prefeitura
quando aconteceu”, iniciou, sendo questionado na sequência pela
reportagem: “Não faltou cautela ao prefeito?”.
“Cautela de quê? Eles foram para cima do carro. Impediram o prefeito
de sair. Gritavam: ‘a culpa é sua’. Culpa de quê? Culpa de 10 meses?. Na
hora, Carlos Eduardo afirmou que precisava sair. O prefeito tem agenda
em Brasília, estava se preparando para ir embarcar. Esse tipo de coisa
tem que parar”, explicou Sávio.
O chefe do Gabinete Civil detalhou ainda que, quando se viu impedido
de deixar a prefeitura, Carlos Eduardo desceu do carro. “Como as pessoas
podem cercar o prefeito desse jeito? Democracia não pode ser desse
jeito. Ele nunca deixou de receber ninguém. Impedir o prefeito de sair?
Isso é um absurdo”, destacou Sávio, que acrescentou: “Existe uma mesa de
negociação para discutir o assunto”.
Em Brasília, o prefeito cumpre no início desta quinta-feira agendas
no Ministério das Forças Armadas, onde inicia tratativas para criar um
projeto para área da Via Costeira às margens da Roberto Freire, e no
Ministério da Previdência Social.
Pelo lado dos servidores municipais em greve, o assessor de
comunicação do Sindsaúde, Gustavo Sixel, afirmou que os grevistas
encontraram o prefeito quando a caminhada se aproximava do Palácio
Felipe Camarão. Quando Carlos Eduardo estava entrando no carro foi
cercado pelos manifestantes que ainda seguiram o veículo até o
cruzamento das avenidas Ulisses Caldas e Rio Branco.
Houve discussão para que o prefeito permanecesse para negociar com os
grevistas, mas ele saiu no veículo. O ato dos servidores municipais em
greve que reúne um grupo de cerca de 700 manifestantes continua em
frente à Prefeitura.
Além de servidores da saúde, o Ato conta com servidores da Guarda Municipal, Semob, e órgãos da administração indireta.
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