COLUNA DO JORNALISTA TÚLIO LEMOS
O senador José Agripino experimentou a primeira aparição pública em formato de acordão. Foi ontem em João Câmara, onde participou de uma inauguração do prefeito Vavá, ao lado de Henrique e Wilma. Nada de lembrar de um passado recente, onde o pai de Felipe disse em João Câmara que Rosalba iria salvar o RN, que havia sido destruído por Wilma, com o apoio de Henrique. Amnésia geral no palanque.
PASTEL
O candidato a presidente do PSB, Eduardo Campos, cumpriu agenda bem popular no RN. Comeu pastel em Tangará, visitou feirinha em Santa Cruz, almoçou na fazenda de Iberê e participou da procissão de Santa Rita. O neto de Miguel Arraes, nas oportunidades que teve de falar em público, impressionou pela segurança e conteúdo.
COMPANHIAS
Durante discurso na fazenda de Iberê, Eduardo Campos criticou Dilma também pelas companhias indesejáveis e citou Renan Calheiros e José Sarney. Um eleitor anônimo, no meio do povo, gritou, em tom afirmativo: “E Henrique Alves também”. Não deu para segurar o riso de todos.
APOIO
O prefeito Carlos Eduardo realmente mudou seu estilo de administrar. Pela primeira vez, o filho de Agnelo ligou e falou individualmente com cada vereador de sua bancada. Foram 19 ligações de pedido de apoio e aprovação da reforma administrativa. Os parlamentares gostaram da ligação inédita.
RELAÇÃO
O fato é que o prefeito não reduziu em nada sua autoridade ao conversar com sua bancada e pedir apoio a um projeto de interesse do Executivo. Pelo contrário. Sua ligação melhorou a relação com os parlamentares que apoiam sua gestão. Aliás, na conversa com cada vereador, não houve nenhum pedido pessoal ao prefeito, temor externado pelo filho de Agnelo antes de começar a falar com a bancada individualmente.
CAMPEÕES
Pelo que se ouve de lideranças políticas, os dois campeões de votos para deputado federal neste pleito serão Walter Alves e Rafael Motta. Os filhos de Garibaldi e Ricardo Motta contabilizam crescentes apoios em praticamente todos os municípios do RN. Com a saída dos três mais votados na eleição de 2010, Fátima Bezerra, João Maia e Henrique Alves, o caminho ficou livre para caras novas com respaldos antigos e fortes.
VALOR
Um componente que ajudou a tornar maior a crise entre o PDT do prefeito Carlos Eduardo e a cúpula do PMDB foi o ‘acerto’ entre as lideranças que passariam a apoiar os nomes do PDT na chapa proporcional. Inicialmente, havia sido acertado que as lideranças já viriam ‘resolvidas’, sem pendências financeiras. Quando o PDT constatou que teria que ‘bancar’ o apoio e que o PMDB somente havia feito a indicação, liberando politicamente, os líderes ficaram indignados com o descompromisso.
VALOR II
Após algumas conversas, líderes do PMDB aceitaram repassar apoios de lideranças do interior a custo zero ao PDT. O problema é que a quantidade de votos prometida pelo PMDB no fechamento da aliança com o PDT, está ainda bem longe de ser cumprida. Aliás, alguns números apontados pelo PMDB, não ‘batem’ quando a turma do PDT vai conferir o real peso da liderança interiorana.
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