SEGUE O CAOS...
Por interino
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que só haverá acordo quando problema dos impostos do diesel for resolvido – Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que só haverá acordo quando problema dos impostos do diesel for resolvido – Valter Campanato/Agência Brasil
Na segunda reunião com representantes de onze categorias de
caminhoneiros, o governo buscou um acordo, mas nem todos os presentes
aceitaram a proposta. O representante da Associação Brasileira dos
Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, negou o acordo proposto
pelo governo de suspender a paralisação por um período entre 15 dias a
um mês enquanto o governo continua trabalhando para resolver o problema
da redução do preço do diesel.
Lopes disse que outros líderes da categoria se mostraram receptivos à
proposta de suspender a paralisação, mas ele se recusou e deixou o
local antes do fim da reunião. A Abcam representa 700 mil caminhoneiros,
com 600 sindicatos espalhados pelo Brasil.
“Todo mundo acatou a posição que pediram, mas eu não. Eu coloquei que
respeito o que meus colegas pediram e estão sendo atendidos, que acho
ser coisa secundária, e disse que vim resolver o problema do PIS, do
Cofins e da Cide, que tá embutido no preço do combustível”, disse Lopes.
Ele disse ainda que não fala em suspender a paralisação enquanto o
Senado não aprovar a isenção do PIS/Cofins, projeto aprovado ontem pela
Câmara .
Motoristas individuais
Enquanto a reunião se desenrolava no 4º andar do Palácio do Planalto,
o representante dos motoristas individuais do Centro-Oeste, Wallace
Landim, disse que sua categoria não está representada na reunião e que
nenhuma decisão acatada na reunião será seguida por eles. Ele tem uma
posição similar à do representante da Abcam e disse que enquanto o fim
dos impostos sobre o diesel não estiver confirmado, a paralisação
continuará.
“Não somos representados [pelas associações que estão na reunião].
Somos caminhoneiros individuais. Se a gente não estiver participando,
não vai ter nenhum resultado. Pode sair de lá e falar que acabou a
paralisação, que não adianta. A gente só libera a rodovia quando sair no
Diário Oficial. Não estamos pedindo esmola, estamos pedindo o nosso
direito”.
Agência Brasil
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