LIDERANÇAS POLÍTICAS NEGAM ISOLAMENTO DE ROGÉRIO MARINHO


O jornal Estado de S. Paulo trouxe neste domingo (19) uma reportagem que tem como personagem principal o secretário nacional de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o ex-deputado federal potiguar Rogério Marinho. No texto, é dito que o parlamentar perdeu espaço na gestão Bolsonaro - da qual foi "grande articulador" em seu primeiro ano - e que atualmente vice um "isolamento político".

"Braço direito do ministro da Economia, Paulo Guedes, no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, Marinho chegou a ser cotado para coordenar a articulação com o Congresso para a votação da reforma tributária, mas hoje vive um inferno astral. As críticas generalizadas à decisão de taxar o seguro-desemprego e, agora, mais recentemente, à crise provocada pelas filas no INSS, órgão vinculado à sua secretaria, alimentaram o desconforto", diz o Estadão.

A publicação gerou uma forte reação do mundo político. A começar pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). "Com todo respeito aos repórteres do Estadão, discordo da análise. Rogério Marinho tem colaborado de forma decisiva na aprovação de matérias fundamentais para o futuro do nosso Brasil", disse o Democrata nas redes sociais.

Na mesma linha seguiu o líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho. "É preciso destacar a decisiva participação de Rogério Marinho para que a agenda econômica do presidente Bolsonaro pudesse avançar e tirar o Brasil do abismo. Sem sua elevada capacidade técnica e habilidade política, uma reforma tão complexa como a da Previdência não teria tramitado com tanta celeridade. Ainda temos grandes desafios pela frente, e o Congresso Nacional conta com a experiência do secretário Rogério Marinho para enfrentá-los", disse.

Até a ex-líder do governo Joice Hasselmann, que atualmente está em linha de colisão com a gestão Bolsonaro, saiu em defesa de Rogério. "Injusta e descabida matéria do Estadão sobre Rogério Marinho. Temos uma dívida com o incansável Rogério Marinho: sem ele, a reforma trabalhista não teria acontecido. Sem a trabalhista, a Nova Previdência também não teria acontecido. Ele tem o meu apoio e respeito", disse a parlamentar.

Rogério também recebeu apoio do senador Marcio Bittar, do Acre. "Rogério Marinho é um personagem central das maiores reformas que esse país já fez. Um homem que trabalha pelo Brasil, sacrificando sua própria carreira política", afirmou.

Já a deputada federal Bia Kicis, de São Paulo, apontada como uma das mais próximas ao governo Bolsonaro, disse que o ex-deputado do RN é "dos políticos mais respeitados dentro e fora do Congresso. Goza da confiança do ministro Paulo Guedes, do presidente Bolsonaro, do setor produtivo, transita entre os parlamentares com capacidade de diálogo e visão de Estado eficiente. Conta com minha admiração".

O presidente nacional do PSDB, o ex-deputado Bruno Araújo, disse concordar integralmente com Rodrigo Maia. "De modo especial pude, como deputado federal, testemunhar seu espírito público e competência na construção da reforma trabalhista. Pagou com o seu mandato a viabilização da reforma que hoje tem o reconhecimento do País", afirmou.

Também se pronunciaram pelas redes sociais os deputados federais Eduardo Cury,  Darcídio Perondi, Paulo Martins, Carlos Melles, Luisa Canziani e Efraim Filho, atual presidente da Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo, entre outros.


Fonte: Portal Grande Ponto

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