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BRASIL CONTINUARÁ COM ESTUDOS SOBRE O USO DA CLOROQUINA E DO HIDROXICLOROQUINA

Os estudos mais relevantes já iniciados no Brasil sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19 não serão interrompidos.
Um deles, feito pela Coalizão Covid-19 (integrada pelos hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio-Libanês, Moinhos de Vento, BP, Oswaldo Cruz e pela rede BRICNet), já incluiu todos os 1.100 pacientes na pesquisa. A maioria já finalizou o tratamento e os resultados agora poderão ser observados.
Não faria sentido, portanto, interromper a pesquisa, mesmo depois que a OMS (Organização Mundial da Saúde) interrompeu um estudo que fazia com hidroxicloroquina em 18 países para avaliar a segurança.
A OMS tomou a decisão depois que a revista científica inglesa The Lancet publicou pesquisa feita com dados de 96 mil pessoas internadas com Covid-19 em 671 hospitais de seis continentes, indicando que o uso dos medicamentos estava ligado a maior risco de arritmia e de morte.
Ao contrário da organização, no entanto, o estudo da Coalizão Covid-19 já ​teve a segurança e a eficácia testadas por um comitê independente, com cientistas internacionais. E recebeu sinal verde para seguir adiante.
Um outro dado: o estudo com os 96 mil pacientes não era randomizado, em que os pacientes são escolhidos de forma aleatória, considerado o padrão-ouro para a ciência. O brasileiro seguiu o rito.
“A ciência vai mostrar para nós qual é o caminho, com estudos definitivos e randomizados”, diz o médico Otávio Berwanger, diretor da Academic Research Organization, divisão de pesquisa clínica do hospital Albert Einstein.
Um outro estudo, da Fiocruz de Manaus, com 250 pacientes hospitalizados, também já está perto do fim e será mantido. As conclusões devem sair em duas semanas.
A fundação, por outro lado, interrompeu estudo com pacientes leves que tomariam cloroquina.
O estudo divulgado pela revista The Lancet, de qualquer forma, não encerra a questão em torno da hidroxicloroquina. Além dos brasileiros, também na Inglaterra os estudos seguem adiante.
Depois que a pesquisa foi divulgada, a agência reguladora britânica Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency decidiu pela continuidade dos testes do medicamento depois de avaliar que o uso não trouxe maiores riscos à saúde dos voluntários.
MÔNICA BERGAMO

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