OLIMPÍADAS: SIMONE BILES ENFRENTANDO PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL

 A saúde mental de Simone Biles vem em primeiro lugar e é sempre o mais importante quando se analisa a sua desistência de participar da final do individual geral da ginástica artística feminina nas Olimpíadas de Tóquio. Mas a ausência gera também um impacto esportivo e que deve beneficiar a brasileira Rebeca Andrade.

Rebeca, que pela primeira vez disputa uma competição de primeiro nível no ápice da forma física, chegou a Tóquio cotada para brigar por um lugar no pódio nas outras duas vagas que estavam abertas, porque ninguém cogitou que o ouro não ficasse com Simone Biles, como aconteceu em todas as vezes que ela competiu no individual geral desde o Mundial de 2013, na sua estreia em grandes eventos. 

Grande estrela de Tóquio, Biles, porém, não pareceu confortável com tantos holofotes desde o primeiro dia, no treino de pódio. Na fase de classificação, teve erros significativos em todos os aparelhos e, mesmo assim, terminou na primeira colocação, mas com uma vantagem muito menor do que o esperado sobre todas as demais.

Ontem, na final por equipes, foi mal no salto, o primeiro aparelho da rotação dos Estados Unidos, e optou por se retirar da competição, para preservar sua saúde mental e não prejudicar as companheiras, sendo substituída por uma ginasta reserva. Sem elas, os EUA ficaram com a prata.

Hoje veio a decisão de que Biles não participa da final do individual geral, conhecido mundialmente pela sigla AA. Isso significa que a prova agora fica aberta, com possibilidades para diversas ginastas, incluindo Rebeca Andrade. A brasileira está descansada, porque o Brasil não tem equipe e consequentemente não fez essa final, o que pode ser um fator positivo para ela. 

Na classificação, Rebeca foi a segunda melhor, só atrás de Biles. Somou 57,399 pontos, apesar de uma apresentação fraca para os níveis dela nas barras assimétricas, onde tirou nota 14,200, ficando inclusive fora da final desse aparelho. Como comparação, no Campeonato Pan-Americano em que carimbou o passaporte para Tóquio, a brasileira tirou 14,400, também sem cravar.

Fonte: Uol

Fonte: Portal Grande Ponto

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