Pular para o conteúdo principal

RN: O FIM DAS OLIGARQUIAS POLÍTICAS

Postagem de Jair Sampaio

Desde a infância, ouvi os potentes microfones da rádio Rural ecoando que “Natal decidiria quem seria o candidato a governador, prefeito de tal cidade e até quem seriam os nomes para deputado estadual, federal e senador”. E nesse jogo, os filhos dos oligarcas, principalmente Maia e Alves, eram sempre os protagonistas.

O tempo passou e a família Alves, uma das grandes forças políticas do Rio Grande do Norte, perdeu o Senado, a Câmara Federal e até cadeiras na Assembleia Legislativa. Hoje, restam poucas esperanças para Walter Alves, que tenta se reerguer ao lado do PT. No entanto, as chances de sucesso são pequenas e remotas.

Por outro lado, o ex-senador Zé Agripino Maia segue vivo politicamente, mas sem mandato e sem grandes perspectivas de retornar ao poder. Embora ainda tenha força no União Brasil e tente se impor, como ao levantar a voz contra Rogério Marinho para defender Allyson, é inegável que sua influência diminuiu drasticamente. Hoje, Zé Agripino representa a última oligarquia com poder no Estado, mas sem a capacidade de verticalizar e manter o controle que o tornava, no passado, o centro das decisões políticas de todo o RN.

É verdade, esse tempo de domínio centralizado por Natal acabou. A velha prática de impor um candidato à governança, com o interior se curvando a essas escolhas, já não existe mais. A força das oligarquias, que muitas vezes aprisionava outras lideranças, foi superada. A nova política no Rio Grande do Norte é mais inclusiva, mais aberta. Qualquer pessoa, de qualquer cidade, tem o direito de se lançar ao cargo que desejar.

Graças a Deus, vivemos uma época onde qualquer um pode ser candidato, e as oligarquias não são mais as donos do destino político do Rio Grande do Norte.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DÓLAR DISPARA

  O dólar voltou a fechar em alta nesta sexta-feira (1°), desta vez no segundo maior valor nominal da história (descontada a inflação):  R$ 5,8698.  No dia 13 de maio de 2020, a moeda americana chegou aos R$ 5,9007, seu recorde. Em meio às turbulências econômicas no Brasil e no mundo,  o dólar acumula alta de 20% em 2024.   O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, fechou em queda. Nesta semana, investidores esperavam definição do governo federal sobre o corte de gastos previsto para este fim de ano, o que não aconteceu. A equipe econômica busca cumprir a meta de déficit zero para as contas públicas em 2024. O mercado financeiro espera que esse pacote indique cortes entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões nos gastos públicos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta semana entender a “inquietação” do mercado, e que vai apresentar cortes. Mas disse também que não há data para a divulgação dos planos, e que a decisão de...

NATAL: PESQUISA ELEITORAL

  Pesquisa do instituto Real Time Big Data para a Prefeitura de Natal (RN), encomendada pela  RECORD  e divulgada nesta quinta-feira (26), indica Carlos Eduardo (PSD) à frente da disputa, com 40% das intenções de voto no levantamento estimulado, quando uma lista com os possíveis candidatos é apresentada aos eleitores. Na sequência, aparece Paulinho Freire (União Brasil), com 28%, em empate técnico com Natália Bonavides (PT), que tem 22%. Rafael Motta (Avante) aparece com 3%. O levantamento foi realizado com 1.000 entrevistados, entre os dias 24 e 25 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RN-08348/2024, tem um nível de confiança de 95%. Heitor Gregório 

NATAL: PESQUISA EXATUS

 Pesquisa do Instituto Exatus Portal de Notícias AGORA RN divulgada neste sábado 26, mostra que considerando apenas os votos válidos, ou seja, aqueles votos que serão computados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o resultado do segundo turno das eleições municipais em Natal, Paulinho Freire aparece com 56,59% e Natália Bonavides, com 42,98%. A pesquisa, encomendada pelo portal de notícias AGORA RN, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RN-01805/2024. Para isso, foram ouvidos 1.000 eleitores nos dias 22 e 23 de outubro, conforme a proporção do eleitorado por zona eleitoral, bairro de moradia, sexo, faixa etária e escolaridade. A margem de erro é de 3,1%, para mais ou para menos, com 95% de confiança. DECISÃO DO VOTO Foi perguntado ainda aos entrevistados se eles já estavam decididos sobre o seu voto, ou se ainda poderiam mudar até o dia da eleição. Dos 1.000 ouvidos, 90,3% disseram já ter seu voto decidido, enquanto 4,6% afirmaram que ainda poderi...