O "INFERNO ASTRAL" DE JOÃO DÓRIA

A reprovação ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), cresceu e atingiu o mesmo nível registrado por Fernando Haddad (PT), seu antecessor, no final do primeiro ano de mandato.
De acordo com pesquisa Datafolha, 39% dos paulistanos consideram a gestão Doria ruim ou péssima.
Opinião do blog – O refrão popular é correto.
“Quem vai com muita sede ao pote acaba sujando a água”.
João Dória, prefeito de SP, é o exemplo típico atual.
Sendo político, desde nascença (origem familiar) apresentou-se ao eleitorado, dizendo-se contra os políticos (o modismo dos aproveitadores no momento).
Teve o apoio de um político militante há anos, Geraldo Alckmin.
Sem o apoio do governador de SP, não teria nem registrado a sua candidatura.
Mesmo assim, mostrou-se “apolítico”.
Como marqueteiro, fez da campanha e do início do seu governo um “festival” de lances publicitários, desde varrer ruas como “gari”, até espetacularizar a Cracolândia, com o anuncio de que, com um passe de mágica, resolveria o problema das drogas em SP.
Pouco a pouco percebeu que o “buraco era mais em baixo”.
E agora caiu no “buraco da impopularidade”, que ele mesmo cavou.
Candidatura à presidência da República evaporou-se.
Tentativa de ser candidato à governador de SP, apenas uma hipótese remota.
Dória voltou a ser o que era antes de ganhar a prefeitura.
Um anônimo, com mandato transitório de prefeito, levando nas costas o ônus de uma queda, até agora, de quase 20% em sua aprovação como gestor público.
Não se nega que Dória tem preparo e experiência.
Por isso poderá, ainda, recuperar-se.
Mas, no momento, vive o seu inferno astral.

NEY LOPES

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MEGA-SENA ACUMULOU