COLUNA DO JORNALISTA TÚLIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE

O deputado Henrique Alves tem concentrado boa parte de seu discurso no passado de luta contra a ditadura. O filho de Aluízio sempre pergunta onde estavam os políticos do RN quando ele se arriscava combatendo o regime militar. O detalhe é que um de seus aliados, o senador José Agripino, apoiou a ditadura e até foi prefeito nomeado pelos militares.
NEUTRALIDADE
A novidade de Henrique neste final de semana é que ele mudou o discurso com relação à Rosalba Ciarlini. Se antes não queria ela nem perto do palanque, agora já admite receber o voto da “cidadã” Rosalba. Na prática, isso significa que Henrique sabe que o apoio dela pode enfraquece-lo, mas sabe também que o apoio da máquina pública a outros, em especial a Robinson Faria, dificultará a campanha peemedebista. O que Henrique quer é Rosalba e, principalmente, a máquina pública, neutros nesta Eleição.
LEMBRANÇA
Durante o final de semana, alguns internautas soltaram a informação de que o filho de Wilma de Faria, Lauro Maia, havia sido condenado por corrupção. Não era nada novo; apenas tentaram requentar a condenação, que de fato existiu no final do ano passado. É uma prova de que a Guerreira não terá vida fácil no pleito de outubro. Todo mundo sabe que esse tema desestabiliza emocionalmente Wilma. E será usado na campanha.
NOTA
A deputada federal Fátima Bezerra continua sem querer falar a respeito da crise gerada na escolha de seu suplente. A única informação oficial veio por meio de uma nota do PT. No estilo arrogante de sempre, a direção do PT nega que tenha havido qualquer crise entre os aliados e transfere a responsabilidade para a imprensa.
FALSA
A nota foi direta na negativa: “É falsa também a informação de que há uma crise gerada na aliança entre PT/PSD/PC do B face a escolha do suplente da deputada Fátima Bezerra. Tanto é que a participação dos partidos aliados na chapa que está sendo formatada está se dando de acordo com um diálogo aberto e harmônico, como sempre fez o PT”.
HARMONIA
O diálogo do PT com os aliados é tão harmônico que o partido do candidato a governador perdeu uma deputada estadual por causa da negativa do PT em fazer coligação na proporcional. Como negar que não houve crise se o presidente do PC d B, Antenor Roberto, reclamou publicamente da escolha do suplente? A miopia da direção do PT parece não querer enxergar os fatos. Negar é mais fácil.

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