COLUNA DO JORNALISTA TÚLIO LEMOS DO JORNAL DE HOJE

O clima de instabilidade emocional em boa parte da classe política brasileira é registrado pela imprensa nacional, fruto da delação premiada do diretor da Petrobras. Esse clima também respinga aqui no RN. Se o delator decidir passar ao Ministério Público, a relação de quem recebia mensalão da Petrobras, o quadro eleitoral no RN pode mudar radicalmente. De um lado e de outro.
LERO
O deputado Henrique Alves tem usado toda a sua experiência com orador, ao longo de 44 anos de vida pública, para falar, falar e não dizer objetivamente nada do que foi perguntado. Hoje pela manhã, em entrevista na 94 FM, o filho de Aluízio foi um craque no lero lero.
LERO II
Perguntado pela jornalista Thaisa Galvão a respeito da situação da segurança pública, Henrique falou, falou, passou para as dívidas da saúde do Governo Rosalba e continuou a falar, falar, sem responder objetivamente ao que havia sido questionado. É um profissional.
SEGOV
Questionado por este colunista a respeito de sua experiência como gestor, na época em que foi titular da Segov, praticamente um Governo paralelo autorizado por Garibaldi Filho, Henrique desconversou e disse que não fez nenhum Governo paralelo, mas ajudava e supervisionava o trabalho dos outros secretários.
LEMBRANÇA
Na verdade, a Segov sequer existia oficialmente. O então governador governador Garibaldi Filho precisou criar a supersecretaria, como ficou conhecida a pasta, que passou a ser ocupada por Henrique, com objetivo definido de ser candidato a governador, sucedendo o primo. O Governo paralelo não foi criado à revelia de Garibaldi. Teve seu total apoio; por isso que não houve nenhum tipo de ciúme ou crise na gestão. A Segov fazia parte de uma estratégia e de um projeto político de ambos.
PROCESSO
Foi justamente na época da Segov que Henrique foi processado e condenado por Improbidade Administrativa, por usar a publicidade do Governo em benefício próprio. Enquanto foi supersecretário, Henrique reunia prefeitos, lideranças de todo o Estado e também dava ordens aos colegas secretários.
SENADO
Wilmistas relembram o passado recente para mostrar que Fátima Bezerra pode ser o Fernando Bezerra da vez e Wilma repetir o que houve com Rosalba, que venceu o empresário na corrida para o Senado.
COMPARAÇÃO
O wilmista também faz uma comparação entre a situação da mãe de Lauro e da irmã de Tetê. Segundo ele, Wilma saiu do Governo desgastada, ficou exposta às críticas de Rosalba, foi atingida pela condenação do filho e não exerceu nenhum cargo. Fátima está na vitrine permanente nos últimos governos do PT, capitalizando tudo que veio do Governo Federal para o RN. Mesmo assim, a situação das duas é equilibrada eleitoralmente, raciocinou o wilmista.
CRISE
A crise é crescente na campanha de Wilma, especialmente em Natal. O povo da Guerreira está cobrando fidelidade dos aliados e de quem vota nos candidatos de Carlos Eduardo. Um veículo com adesivo de Sávio Hacrakdt foi fotografado com fotos de Dilma, Sávio e Fátima. O povo de Wilma está indignado.
CITAÇÃO
O deputado estadual Nélter Queiroz esteve hoje na redação deste JH. Não quis falar sobre a ação do Ministério Público que o acusa de enriquecimento ilícito. Disse que quem fala sobre isso é seu advogado, mas acrescentou que aguarda ser citado para se defender: “Não tenho medo de Justiça porque nunca fiz nada errado”, disse o deputado de Jucurutu.
MÉDICOS
A classe médica brasileira está claramente fazendo campanha contra a presidente Dilma Rousseff. O alvo da revolta dos profissionais é o programa “Mais Médicos”, do Governo Dilma. O problema é que Marina Silva disse ontem, em entrevista, que não é contra o “Mais Médicos” e nem vai acabar com o programa. E agora?
CARGOS
O vereador Marcos do Psol esclarece que não está denunciando os cargos comissionados dos vereadores. Na verdade, a denúncia do parlamentar é referente aos cargos que deveriam ser lotados nas comissões, a chamada assessoria técnica das comissões. A de Finanças, Orçamento e Fiscalização, da qual é vice-presidente, tem oito cargos, mas somente dois realmente dão expediente.
CARGOS II
Marcos do Psol também denuncia que 54 nomes de ocupantes de cargos comissionados que apareceram na lista oficial, representam 272 mil por mês, o que dá um custo de mais de 3 milhões por ano ao Legislativo.
EDUCAÇÃO
Em meio a crise de gestão do Governo na Unicat, um servidor tem chamado a atenção pela maneira como trata aqueles que buscam medicamentos no local: O farmacêutico Almino tem se mostrado educado, paciente e tenta resolver o problema de quem procura ser atendido.

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