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CRIADO BLOCO "INFORMAL" PARA PRESSIONAR DILMA

Após se reunirem nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, com o presidente em exercício, Michel Temer, líderes da base aliada anunciaram a criação de um bloco "informal" na Câmara dos Deputados com o objetivo de aumentar o poder de negociação com o governo federal. Segundo o Blog do Camarotti, a nova força política do Legislativo será formalizada nesta terça (25) na residência do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), um dos principais críticos do Planalto dentro da base governista.
A decisão de se unir para pressionar o Executivo foi tomada por PMDB, PROS, PP e até parcela da bancada do PT. Parte da base está insatisfeita com a presidente Dilma Rousseff devido a supostas quebras de acordo na liberação de emendas parlamentares de 2013 e com o fato de o Planalto ter trancado a pauta da Câmara ao carimbar projetos de seu interesse com o regime de urgência constitucional. Os líderes aliados também reclamam da suposta demora da chefe do Executivo em concluir sua reforma ministerial.
No encontro desta segunda mediado por Temer, que contou também com a presença dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), os deputados governistas fizeram uma série de cobranças ao Planalto, entre as quais maior diálogo em torno de projetos em tramitação, participação em lançamentos de programas dos ministérios e liberação de emendas parlamentares.
Segundo o parlamentar de Pernambuco, que comanda a terceira maior bancada da Câmara, a ideia de criar um grupo informal dentro da própria base ajudará a pressionar o Executivo a dialogar com os partidos aliados.A ameaça de dissidência na base fez com que Temer entrasse em campo para acalmar os ânimos dos partidos governistas. O líder do bloco PP-PROS, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), afirmou que o tenso encontro foi para “discutir a relação”.

“O que nos ocorreu foi nos unirmos para exigir mais diálogo, uma pauta propositiva. É importante o bloco para interagir. Mostrar a necessidade de mudar o diálogo. O grupo vai continuar interagindo”, afirmou.

G1

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