COLUNA DE NEY LOPES
Sempre disse, que sem mudanças amplas na legislação eleitoral, política e partidária do país, jamais serão realizadas as reformas essenciais à modernização da democracia brasileira.
Infelizmente, os “donos de partidos”, com mandatos no Congresso Nacional, impedem essas mudanças.
Bolsonaro, que tanto condenou a velha política, acomodou-se e hoje aceita o que combateu.
Injustiça – Veja-se um obstáculo para maior renovação política, que é a distribuição injusta do espaço, no horário gratuito de TV e rádio.
Em primeiro lugar, não há nada de gratuito.
Todos os cidadãos pagam às empresas de comunicação, através de isenção no Imposto de Renda.
Em 2022 custará R$ 737 milhões.
Igualdade – O tempo no horário eleitoral gratuito deveria ser igual para os partidos.
Cada sigla administraria o seu espaço, transformado em debates entre os candidatos.
Apresentei projeto de lei na Câmara neste sentido, que está arquivado.
Justiça eleitoral - A justiça eleitoral definiria critérios, tudo entregue a uma consultoria jornalística contratada para esse fim, com formato de produção totalmente jornalística (perguntas desafiadoras), visando atrair o interesse do telespectador e do ouvinte.
Democracia - Este modelo teria papel educativo relevante.
Daria chance do eleitor melhor conhecer os partidos, as propostas, os candidatos e auxiliaria os indecisos.
Poderia ajudar a estabilidade da democracia brasileira.
Experiência - A Inglaterra já inovou.
Permite debates, todos com record de audiência.
Anteriormente, o destaque nas eleições inglesas era dos dois partidos tradicionais – trabalhistas e conservadores.
A inovação engrandeceu a democracia e serve de experiência para o mundo.
Impossibilidade – De que adiantam frações de segundos para a exposição do candidato?
Verdadeiro massacre, manipulado pela força do poder político e econômico, que aglutina partidos poderosos, em torno de candidatos tirados do “bolso do colete”.
Até quando esse cenário irá prevalecer nas eleições brasileiras?
Olho aberto
RN – Salve o América Futebol Clube, que chega com méritos a série C do campeonato brasileiro.
Agora é torcer para o ABC chegar a série B.
Quem ganhará será o RN, com maior visibilidade do nosso futebol e aquecimento da economia, sobretudo dos pequenos comerciantes
Souza – Muitos colaboraram para a conquista do América.
Entre eles é necessário destacar a competência e responsabilidade de José Ivanaldo de Souza, atual presidente e maior ídolo da história do clube.
Ele merece aplausos.
Dedicou-se a reerguer o América e conseguiu.
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