COLUNA DE VICENTE SEREJO
PALCO
JOGO – O deputado Paulinho Freire está convencido de que seu acesso ao presidente da Câmara Federal, Artur Lira, pode ser a carta importante no jogo para conquistar o apoio de Álvaro Dias.
DETALHE – Freire sabe que só a força de Lira pode destravar alguns recursos destinados a Natal e travados em Brasília por falta de boa vontade do PT. Daí a viagem a Brasília ao lado de Álvaro.
POLÍTICA – Se o governo e a aposição reclamam da imprensa, é um ótimo sinal. Jornalismo é informação; marketing é louvação. Jornalismo é aliado da sociedade e o marketing aliado do poder.
RAÍZES – Aguardando só o lançamento o livro ‘Raízes Marranas’, de José Veríssimo Fernandes, doutor em virologia. Uma grande pesquisa sobre os judeus cristãos-novos no Nordeste e no RN.
MAIS – Além das ‘Raízes Marranas’, o editor Abimael Silva tem outras balas na agulha, como a tradução de Protásio Melo do livro de Erland Nordenskiöld com apresentação de Câmara Cascudo.
HISTÓRIA – O pesquisador Francisco Fernandes Marinho lança o primeiro volume do novo livro sobre os ‘Guardiães da História – biobibliografia dos sócios do Instituto Histórico e Geográfico”.
POESIA – De Fernando Pessoa um fragmento de prosa que tem a alma de um verso certeiro como uma bala de carabina revelando a triste condição humana: “O coração, se pudesse pensar, pararia”.
PECADO – De Nino, o filósofo melancólico do Beco da Lama, olhando bem os salamaleques e algumas figuras da aldeia: “Se felonia fosse pecado mortal e sem perdão nenhum deles escaparia”.
CAMARIM
RETRATOS – Não basta o abandono, em escombros, do largo em torno da praça Augusto Severo. O governo gastou mais de R$ 200 mil nas obras labrojeiras da Praça André de Albuquerque, e sequer restaurou as duas placas do obelisco que marca 100 anos da morte de Miguelinho, em 1817.
ALIÁS – Qual a restauração de algum patrimônio histórico de Natal, a partir da Ribeira, realizada nas recentes gestões estadual e municipal? A Faculdade de Direito, antigo grupo Augusto Severo, hoje sob ‘cuidado’ da UFRN, com sua escultura guardada por suas duas águias, é hoje uma ruína.
PIOR – O cenário de abandono da Ribeira, entre a Duque de Caxias e as margens do rio, retrata hoje a balela do turismo cultural, nesta Cidade dos Reis Magos, a Aldeia Velha de Felipe Camarão. Nesta tão bela capitania do mui lido senhor João de Barro e que aqui, por sinal, nunca pôs os pés.
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