A União Progressista, federação composta pelos partidos União Brasil e Progressistas (PP), informou nesta quarta-feira (6) que orientou seus parlamentares a não registrarem presença em plenário caso ocorram sessões de votação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
A decisão faz parte de um movimento de obstrução liderado pela oposição, que protesta contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O protesto também incluiu a ocupação das mesas diretoras das duas Casas Legislativas.
A obstrução por meio da ausência em plenário dificulta o funcionamento do Congresso, já que uma sessão deliberativa só pode ser aberta com a presença mínima de 257 deputados. Com a ausência coordenada, a federação busca impedir o andamento das votações.
A nota divulgada pela União Progressista foi assinada pelos presidentes das duas legendas, Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio Rueda (União-PE). Ambos têm histórico de oposição ao atual governo, embora as siglas integrem a base aliada por meio do comando de quatro ministérios: Comunicações, Esporte, Turismo e Desenvolvimento Regional.
A federação também defendeu a retomada do diálogo como forma de restabelecer a normalidade nos trabalhos do Congresso e voltar a focar nas pautas econômicas, sociais e de segurança que impactam diretamente a população brasileira.
Fonte: G1
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