Segundo matéria publicada neste sábado (9) pelo Blog do Robson Pires, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu abandonar a estratégia de aproximação com o eleitorado evangélico. A mudança ocorre após levantamento do DataFolha apontar aumento da rejeição a Lula nesse segmento, passando de 50% em junho para 55% em julho de 2025.
De acordo com o blog, aliados relatam que, no seu terceiro mandato e aos 79 anos, o presidente demonstra menor disposição para investir politicamente como fez nos primeiros governos (2003–2010). Atualmente, a principal ligação de Lula com o meio evangélico seria o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias — mas, segundo a análise, isso não seria suficiente para reverter a percepção negativa.
O eleitorado evangélico, tradicionalmente mais próximo ao campo bolsonarista, é considerado estratégico para as eleições de 2026, mas Lula teria concluído que o custo político de investir nessa aproximação, diante dos índices de rejeição, não compensaria.
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