NEY LOPES ANALISA PESQUISAS
Divulgadas nesta segunda, 24, pesquisas no Brasil e no RN.
As tendências começam a consolidar-se, entretanto, sem certezas absolutas.
Em toda eleição, os últimos três dias e a data da eleição são decisivos.
Em 2014, a média de indecisão na reta final era de 30% do eleitorado.
No dia da eleição, as estatísticas apontam até 15%, em média, sem decisão de candidatos preferidos.
No país, dificilmente o segundo turno (que parece certo) será
disputado com outros nomes, que não sejam Haddad, Bolsonaro e/ou mais
remotamente Ciro Gomes.
Será uma eleição duríssima, em qualquer hipótese.
A radicalização ocorrerá entre PT e anti-PT.
No Rio Grande do Norte, tudo caminha para o segundo turno, até pelo
fato de que, embora ainda distante de tornar-se competitivo, o
governador Robinson Faria vem melhorando nas sondagens.
Tal fato dificulta umaioria absoluta, que visse a favorecer um candidato capaz de ganhar no primeiro turno.
Fátima Bezerra anima-se pela performance. Desde o início da campanha, sempre à frente das pesquisas.
Carlos Eduardo acredita no voto silencioso, sem estardalhaço e se
anima com as demonstrações de apoio e solidariedade que vem recebendo
por onde passa.
Na disputa do Senado, observa-se um “vai e vem” e falsos otimismos.
Garibaldi e Geraldo disputam eleição decisiva para a carreira de cada um.
O capitão Stevenson não muda o estilo e também não sai da liderança nos levantamentos.
A deputada Zenaide joga todos os seus trunfos em Lula e Haddad,
através do apelo de Fátima Bezerra. Sem dúvida, cabos eleitorais de peso
e que podem garantir-lhe a eleição.
A verdade é que as últimas pesquisas para o senado nada diferem das anteriores, em termos de favoritos.
As tendências de primeiro e segundo lugar favorecem o capital
Stevenson e uma acirrada luta entre Garibaldi e Zenaide, embora já
comecem a surgir sinais que beneficiam mais a deputada.
São visíveis o entusiasmo e irriquietude dos correligionários próximos de Geraldo Melo.
Já é até anunciado que Geraldo receberá o apoio dos “bolsonaristas”, em ato público.
Será que “pega bem” o candidato tucano, cujo partido tem candidato,
pegar “carona” com o Capitão Bolsonaro, cujas ideias são rejeitadas pelo
líder maior do PSDB, o ex-presidente FHC?
Será que ganha voto, ou perde voto, uma atitude desse tipo?
Hoje em dia não é mais como antes.
O eleitor acompanha e avalia tudo.
Bem, se um homem experimentado como Geraldo Melo aceita o risco, é porque analisou muito bem as consequências.
Enfim, nessa reta final tudo poderá ocorrer.
Inclusive, nada!
POST SCRIPTUM - Chega ao conhecimento do blog, ainda extraoficialmente, que o comitê de Bolsonaro no Estado desmentiu o apoio à Geraldo Melo.
Não o indicará como candidato dos bolsonaristas.
Isso não impede - é claro - que muitos adeptos do Capitão votem em Geraldo.
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