VOTO ÚTIL
A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira identificou que aproximadamente um terço do eleitorado brasileiro está propenso a dar um voto útil,
com o objetivo de impedir a vitória de outro candidato. Segundo o
instituto, 32% dos eleitores classificam como “muito alta” ou “alta” a
probabilidade de escolher um nome que não seja o seu preferido para
evitar que outro candidato vença a disputa.
O Ibope fez a seguinte pergunta aos entrevistados: “Votaria em um
candidato que não seja de sue preferência para evitar que outro que você
não goste vença?”. Ao todo, 14% classificaram a possibilidade como
“muito alta”, enquanto 18% disseram que a chance é “alta”. Dos
entrevistados, 18% disseram que a possibilidade é média, 20%
classificaram como “baixa”, 23% afirmaram ser “muito baixa” e 6% não
souberam opinar ou não responderam.
O levantamento registrou o crescimento de onze pontos percentuais, em
uma semana, do candidato do PT, Fernando Haddad – saiu de 8% para 19%.
Jair Bolsonaro (PSL) permanece na frente, com 28%, uma oscilação
positiva de dois pontos percentuais, dentro da margem de erro, na
comparação com a sondagem anterior. São os dois únicos candidatos que
têm trajetória ascendente desde o início da série de pesquisas, em 20 de
agosto: Bolsonaro tinha 20% na ocasião, enquanto Haddad marcava 4%.
A polarização entre Bolsonaro e o PT também pode ser verificada nos
índices de rejeição: 42% dos eleitores dizem que não votariam “de jeito
nenhum” no candidato do PSL, uma oscilação positiva de um ponto na
comparação com o levantamento anterior; já a rejeição de Haddad subiu
seis pontos no período, passando de 23% para 29%.
O GLOBO
Comentários
Postar um comentário