COLUNA DE VICENTE SEREJO
PALCO
VICE – O médico João Maria Lucena Marinho, seridoense de S. João do Sabugi, pode ser o vice, indicado pelo prefeito Álvaro Dias numa aliança com Carlos Eduardo Alves, candidato a prefeito.
CONVERSAS – Na terça-feira passada a conversa de Carlos Eduardo Alves e Álvaro Dias foi considerada excelente pelos interlocutores. Hoje, pode acontecer uma segunda rodada de conversa.
HORROR– Será que alguém merecedor do voto da sociedade tem direito de votar contra a prisão de quem mandou trucidar dois seres humanos, o plano escabroso que reuniu bandidos e policiais?
VOTOS – No RN, três deputados atiraram na dignidade do seu povo e votaram contra a prisão de quem mandou metralhar Marielle: Paulinho Freire, o general Girão e o sargento Gonçalves.
LIVRE – O editorial da Folha aproveitou o resultado da pesquisa Datafolha para alertar a quem ainda duvida: 71% da sociedade brasileira “atestam o compromisso com o regime democrático”.
ALIÁS – Na mesma edição, o levantamento da Folha mostra: “Lula já tinha discurso conciliador com a ala militar há 20 anos”. Tanto que agora, nos 60 anos do golpe, não recebeu suas vítimas.
POESIA – De Camilo Castelo Branco, o grande escritor marcado por tragédias e paixões, uma frase curta que poderia ser um verso, nesses tempos de danação do amor: “Não se ama por dever”.
TRISTE – De Nino, farto da babaquice que despreza os poucos valores da província: “A pobreza vaidosa é a pior: leva as nossas instituições culturais a só homenagearem autoridades poderosas”.
CAMARIM
TORTURA – Não, meu caro leitor que escreveu. Não é especulação a decretação de torturador do coronel Brilhante Ustra. Nem é herói, como diz Jair Bolsonaro. Ele é reconhecido como um torturador pela Justiça em Ação Declaratória impetrada por uma família inteira que ele torturou.
FONTE – Toda a história está documentada no livro ‘Ilícito Absoluto’, escrito pelo advogado Pádua Fernandes, Patuá, 408 páginas. A família não pediu indenização. Juntou as provas e pediu que Ustra fosse declarado torturador. Não pediu indenização dos seus atos nascidos da convicção.
CAPANGA – Na entrevista à Folha, no dia 31 de março, Criméia de Almeida, declarou: “Foi assim que Bolsonaro promoveu Ustra a herói. Mas, para os militares que respeitam a Convenção de Genebra, Ustra nunca foi herói”. E arrematou: “Foi somente um capanga, capitão do mato”.
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