Nos últimos dias, o principal assunto nos bastidores políticos do Rio Grande do Norte tem sido a possibilidade de o vice-governador Walter Alves (MDB) não assumir o Governo do Estado em abril de 2026, quando a governadora Fátima Bezerra (PT) deverá renunciar para disputar uma vaga no Senado Federal.
Caso Walter realmente renuncie à vice-governadoria e opte por não assumir o Executivo, a linha sucessória avançaria para o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB) — que, segundo interlocutores políticos, também não teria interesse em assumir o cargo.
Nesse cenário, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ibanez Monteiro, assumiria o Governo do RN por 30 dias, período em que teria a responsabilidade de convocar uma eleição indireta na Assembleia Legislativa para escolha do novo governador.
Em entrevista à Rádio Difusora de Mossoró, o deputado federal Fernando Mineiro (PT) defendeu que, se o quadro se confirmar, Carlos Eduardo Alves (Cadu) deveria colocar seu nome à disposição para ser eleito pela Assembleia e, posteriormente, disputar a reeleição.
“Cadu assumindo o Governo mostra que não existe bomba fiscal no RN”, argumentou Mineiro.
Fonte: Heitor Gregório
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