No acordo firmado pelo Governo do Rio Grande do Norte com o Supremo Tribunal Federal (STF), o Estado antecipou empréstimos de R$ 830 milhões e, logo em seguida, mais R$ 400 milhões, mesmo sem ter respeitado o limite de gastos estabelecido pela legislação fiscal.
Como contrapartida, a gestão estadual comprometeu-se a não conceder novos reajustes salariais aos servidores públicos.
O ponto crítico é que a governadora Fátima Bezerra assumiu obrigações que deverão ser cumpridas pelo próximo chefe do Executivo estadual. Atualmente, sua gestão paga — ainda que com atrasos — reajustes definidos em anos anteriores. Contudo, segundo críticos, como há forte influência do governo sobre os sindicatos, não há mobilizações ou greves significativas.
O cenário para o próximo governador, porém, pode ser bem mais difícil. Sem poder conceder aumentos e diante da pressão sindical, a administração seguinte deve enfrentar os impactos diretos das decisões tomadas pela atual gestão. Segundo a análise publicada, as arbitrariedades praticadas por Fátima podem resultar em prejuízos futuros aos servidores estaduais.
Fonte: Blog do Gustavo Negreiros
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