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MORAES DIZ QUE REUNIÕES COM PRESIDENTE DO BC TRATARAM DA LEI MAGNITSKY

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que as reuniões mantidas com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tiveram como objetivo exclusivo discutir os efeitos da aplicação da Lei Magnitsky, imposta pelo governo dos Estados Unidos contra ele e membros de sua família.

Em nota divulgada nesta terça-feira (23), Moraes esclareceu que os encontros não se limitaram ao Banco Central. Segundo o ministro, também participaram das reuniões dirigentes de outras instituições financeiras e representantes de federações do setor bancário. Em todos os casos, de acordo com ele, foram tratados apenas temas relacionados às “graves consequências” da sanção internacional, especialmente no que diz respeito à manutenção de movimentações bancárias, contas correntes e uso de cartões de crédito e débito.

Na íntegra, o ministro informou que recebeu o presidente do Banco Central, a presidente do Banco do Brasil, além de executivos do Itaú. Também participou de reunião conjunta com representantes da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), da Febraban, do BTG e dos bancos Santander e Itaú.

A manifestação de Moraes ocorre após reportagem da jornalista Malu Gaspar, publicada no jornal O Globo, que apontou supostas tentativas do ministro de interceder junto ao Banco Central em favor do Banco Master. Segundo a reportagem, Moraes teria procurado Galípolo ao menos quatro vezes, sendo três encontros presenciais e um por telefone.

Após a divulgação da matéria, parlamentares passaram a discutir a possibilidade de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso envolvendo o Banco Master.

CONTEXTO DO CASO

De acordo com reportagens anteriores, o Banco Master teria firmado contrato no valor de R$ 129 milhões com o escritório Barci de Moraes Advogados, pertencente à esposa do ministro, a advogada Viviane Barci de Moraes. O contrato previa pagamentos mensais e a atuação do escritório junto a diversas instituições, incluindo o Congresso Nacional e o próprio Banco Central.

Diante da repercussão, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) anunciou que irá coletar assinaturas para a abertura de uma CPI com o objetivo de investigar os fatos.

Fonte: Metrópoles 

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