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PIRANHAS ATACAM BANHISTAS E ESPALHAM MEDO NO INTERIOR DO RN

Pelo menos dois banhistas foram atacados por piranhas enquanto tomavam banho no Rio Piranhas-Açu, nas proximidades da ponte Felipe Guerra, no município de Assú, no Oeste do Rio Grande do Norte. Os casos foram registrados na tarde do último sábado (27) e provocaram pânico entre os frequentadores do local, tradicionalmente usado para lazer, especialmente nos fins de semana.

Segundo relatos de testemunhas, os ataques ocorreram em um trecho raso do rio, bastante frequentado por moradores da região. Um dos banhistas chegou a mostrar o ferimento logo após ser mordido, mas, mesmo assim, outras pessoas entraram na água e novos ataques aconteceram em seguida.

Entre os feridos está o mecânico Manoel de Melo. Ele contou que entrou no rio por volta das 13h, pouco tempo depois de tomar conhecimento do primeiro ataque. Mesmo permanecendo na parte rasa, acabou sendo surpreendido por uma mordida no pé direito, próximo ao dedo mindinho.

MORDIDA RÁPIDA E SAÍDA IMEDIATA DO LOCAL

Manoel relatou que sentiu uma fisgada repentina, sem conseguir visualizar o peixe no momento do ataque. O ferimento aconteceu de forma rápida, aumentando o susto entre os banhistas que estavam próximos.

Após o ocorrido, Manoel e as demais pessoas decidiram sair do rio imediatamente. Apesar da mordida, ele informou que não procurou atendimento médico e deixou o local logo após o ataque.

PREFEITURA DIZ NÃO TER SIDO NOTIFICADA

A Prefeitura de Assú informou que não recebeu notificação oficial sobre os ataques registrados no Rio Piranhas-Açu. Até o momento, não há informações sobre a adoção de medidas preventivas ou instalação de sinalização de risco na área.

Casos envolvendo ataques de piranhas costumam acender o alerta entre autoridades ambientais e de saúde, sobretudo em períodos de maior fluxo de banhistas. A falta de registro formal pode atrasar ações de monitoramento e orientação à população.

Enquanto isso, moradores e frequentadores da região seguem apreensivos e evitam entrar na água, temendo novos ataques no trecho próximo à ponte Felipe Guerra.

Fonte: BNews Natal


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