Enquanto o vice-governador Walter Alves resiste à possibilidade de assumir o comando do Rio Grande do Norte em um eventual afastamento da governadora Fátima Bezerra — que deve disputar o Senado em 2026 — outro nome cresce nos bastidores como alternativa sólida: o deputado estadual Vivaldo Costa.
Diferentemente de Walter, que segundo aliados demonstra receio ou estaria fazendo um movimento político para evitar desgaste, Vivaldo Costa não esconde o interesse em ocupar o Executivo caso a linha sucessória seja acionada. Pela Constituição, na ausência do governador e da recusa do vice, o cargo passa ao presidente da Assembleia Legislativa. Se este também não aceitar, a responsabilidade recai sobre o presidente do Tribunal de Justiça, que pode conduzir o processo por até 30 dias, até que a Assembleia defina quem assumirá o Estado durante o período de transição.
Aliado histórico de Fátima Bezerra, Vivaldo é visto como um quadro experimentado. Já governou o Estado, já foi vice-governador e acumula décadas de vida pública. Para seus defensores, ele reúne exatamente o que falta a Walter Alves neste momento: disposição, coragem e preparo para enfrentar a missão de comandar o Governo.
Nos bastidores da Assembleia Legislativa, cresce a avaliação de que Costa seria um nome capaz de manter o equilíbrio administrativo até o fim do mandato, garantindo continuidade ao trabalho iniciado por Fátima. Walter Alves, apesar de ocupar a vice-governadoria, enfrenta críticas por não querer assumir um “mandato-tampão”, seja por cálculo eleitoral, seja por temor político.
Caso Fátima Bezerra oficialize sua candidatura ao Senado em abril de 2026, o cenário da sucessão promete movimentar intensamente os corredores políticos do Rio Grande do Norte. E, ao que tudo indica, Vivaldo Costa já se posiciona como uma opção viável, disposta e politicamente madura para assumir a missão.
Fonte: Blog de Jair Sampaio
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