El País, jornal espanhol
O dia amanhece “bonito pra chover” no inverno de Oeiras. Na cidade do sertão do Piauí, dezembro é um alívio ao temível be-erre-ó-bró, como é popularmente conhecida a temporada de calor intenso, superior a 40 °C, dos meses terminados em b-r-o.
As chuvas que esverdeiam a paisagem trazem diferentes desafios para 
quem trabalha com educação no município de 37.000 habitantes. Se o ar 
condicionado, ou a falta dele, já não preocupa tanto, é a frequência das
 crianças às aulas que toma o protagonismo. Quando o rio Corrente 
transborda, alunos da área rural ficam isolados. Na cidade, muitos pais 
decidem que o aguaceiro é justificativa para poder faltar. E dá-lhe a 
direção das escolas ligar ou bater nas portas para cobrar presença. “Se 
chuva fosse desculpa, em São Paulo não haveria aula”, argumentam.
Problemas da educação de um Brasil real passam todos os dias pelo divã
 de Tiana Tapety, como a secretária de educação de Oeiras chama seu 
período de atendimento das 7h as 13h. Sobre sua mesa, nenhum computador.
 Pastas e livros dividem o espaço com uma pequena imagem de Jesus, que 
assiste ao entra e sai de funcionários, pais e professores, e às 
discussões sobre estratégias para driblar recursos escassos, problemas 
sociais de todo tipo, o excesso de calor e, quem poderia imaginar, até 
mesmo os transtornos causados pela tão esperada queda da temperatura, 
como a chuva de besouros bufão.
Oeiras é hoje uma cidade que respira educação. Enquanto em Brasília se discutia o Escola sem Partido,
 projeto que visa proibir posicionamento ideológico ou político na sala 
de aula —arquivado recentemente na Câmara—, o foco da primeira capital 
do Piauí era garantir equidade nas escolas rurais, crianças 100% 
alfabetizadas, cultivo do gosto pela leitura e abordagem individual do 
ensino.
É assim desde 2013, quando Tapety assumiu a Secretaria Municipal de 
Educação (SEMED), que atende a 6.200 crianças no ensino fundamental (da 
educação infantil ao 9º ano), e que em 2017, conseguiu atingir 7,1 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no 5ª ano.
O indicador, que varia de 0 a 10, é calculado a partir dos dados 
sobre aprovação escolar e médias da Prova Brasil, que avalia o 
conhecimento em língua portuguesa, com foco em leitura, e em matemática,
 voltado para a resolução de problemas.
Oeiras superou a meta proposta pelo Inep para 2021, quando, 
espera-se, todo o Brasil deve alcançar a nota 6,0 —o que corresponderá a
 um sistema educacional com o mínimo de qualidade para arriscar uma 
comparação com alguns países desenvolvidos. Em 2017, a média do país 
ficou em 5,8 nos anos iniciais.
À primeira vista, o salto de Oeiras na educação até parece conto de 
vendedor, mas não é preciso mais do que meia hora de conversa com 
educadores e alunos para saber que o olhar da cidade está muito mais 
para Finlândia, 
que tem um dos melhores sistemas de educação do mundo, do que para 
Brasília. As metas pouco ambiciosas do INEP, assim como os temas que 
distraem o debate sobre educação não parecem interessar. 'Kit gay'?
"Não existe", afirma Tapety. Escola sem partido? "Coisa de quem quer 
censurar a sala de aula, negar a criticidade”, resume a secretária, sem 
dar muito assunto.
Tapety tem clara qual é a sua prioridade: "Oferecer condições para 
que os estudantes disputem em pé de igualdade e possam se sobressair". O
 10 no IDEB é desejável, mas a prova não é prioridade.
Há outros benefícios na evolução da educação além do destaque em 
avaliações. O resgate da credibilidade da escola e a melhoria da 
autoestima da população, por exemplo. "Você é de São Paulo?", pergunta 
Washington Luís Santos, diretor da escola de educação infantil Girassol.
 "Temos recebido muitas crianças de lá sem saber ler", comenta o diretor
 com um tom de decepção, mas sem esconder o orgulho de quem pode se 
comparar com a rica metrópole do Sudeste.
Nem sempre foi assim. A extrema vulnerabilidade econômica tornou o Piauí um dos principais polos exportadores de mão de obra escrava do país. A baixa qualificação dos trabalhadores
 locais, muitos analfabetos, aliada à pouca oportunidade de emprego, até
 hoje atrai aliciadores de fazendeiros e empreiteiros da construção em 
busca de mão de obra barata. Ser reconhecido pela excelência da educação
 e se tornar um exportador de cérebros será uma mudança de paradigma. 
“Agora as escolas particulares ligam para oferecer ajuda aos meninos, 
como se eles já tivessem vindo prontos”, conta Tapety, que ainda não 
sabe como lidar com o assédio sobre os estudantes que ganharam 18 
premiações na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), sendo uma medalha de ouro, duas de prata e quatro de bronze.
O esquema é conhecido. Escolas particulares de todo o país caçam na 
rede públicas alunos de excelência para alavancar seus resultados nas 
avaliações governamentais. Talvez não saibam que o menino de ouro da 
rede, Igor Gabriel Oliveira da Silva, de 12 anos, ganhador da medalha de
 ouro da OBMEP 2018, estuda na Escola Juarez Tapety, até pouco tempo 
atrás chamada de Carandiru, uma homenagem pouco honrosa à penitenciária 
de São Paulo, com quem compartilhava um histórico de violência, 
indisciplina e a incapacidade de educar (ou reabilitar) alguém. 
A mudança na escola é recente e foi sentida pelos alunos. "Minha 
impressão não foi das melhores quando mudei para cá", conta o estudante 
Pedro Campos, de 14 anos, sobre sua chegada ao Juarez Tapety. A maior 
escola da rede atende 735 alunos do 6° ao 9° ano. "Vim de uma 
instituição particular pequena, era muito tímido", conta. Hoje quem 
conversa com Pedro já não nota a timidez. "Infelizmente vou ter que sair
 [da escola]", lamenta, já a caminho do ensino médio.
A rede municipal de Oeiras ganhou a fama de fechadora de escolas 
particulares, após três unidades deixarem de existir desde 2013. A 
educação pública forte e gratuita virou concorrência direta. Tiana não 
parece se importar com as críticas. "Há oportunidade ainda no mercado de
 ensino médio", avalia, com a experiência de quem já atuou na iniciativa
 privada.
O ensino médio, aliás, é o grande calcanhar de Aquiles da cidade, e 
onde Tapety encontra um descasamento com o esforço para virar o jogo da 
educação. A rede municipal vai mandar neste ano mais de 1.000 alunos 
para a rede estadual, que é responsável no pacto federativo pelos 
últimos anos do ensino básico. O desempenho da rede do Estado, no 
entanto, fica muito aquém dos resultados do fundamental. As escolas 
estaduais presentes em Oeiras tiveram uma média de 3,7 no IDEB, em 2017,
 um pouco abaixo da média brasileira, de 3,8.
Quando perguntada sobre o plano para os alunos da cidade, a 
Secretaria de Estado da Educação (Seduc) enviou uma nota sobre o ensino 
médio "inovador" da região, cujos "excelentes resultados refletem os 
esforços de toda a rede na execução de programas e projetos que garantam
 ao estudante um ensino público de qualidade".
Vale ressaltar que a crise do ensino médio, bem como a falta de 
autocrítica dos Governos que tentam vender excelência onde não existe, 
não é uma particularidade do Piauí e seus 3,3 no IDEB. São Paulo
 (3,8), Minas Gerais (3,6), Rio Grande do Sul (3,4), Rio de Janeiro 
(3,3) também amargam resultados ruins. O prêmio "melhores entre os 
piores"  fica apenas com Goiás (4,3), Espírito Santo (4,1) e Pernambuco 
(4,0). Ainda assim, nada a celebrar.
Se dependesse só de Tiana Tapety, o ensino médio seria municipalizado
 —ideia defendida em publicações pelo futuro ministro da educação, Ricardo Vélez Rodríguez,
 mas longe de ser algo além de um sonho, uma vez que a grande maioria 
das cidades não demonstram, pelos resultados em suas próprias redes, 
terem condições de assumir mais responsabilidade. Além do mais, há 
sempre a questão financeira: o número de alunos da rede é que garante os
 vultosos valores recebidos do Governo Federal.
Várias "ações positivas" estão em andamento na esfera estadual, como 
programas para combater o abandono e evasão escolar, formação de 
professores e incentivo ao aprendizado de matemática. Mas nada que anime
 os pais dos alunos, que agora pedem que a Prefeitura assuma as classes 
de ensino médio.
A rivalidade entre as famílias Sá e Tapety
O princípio de revolução em Oeiras começou de uma parceria improvável
 entre Tiana Tapety e o prefeito Lukano Sá (PP), eleito em 2011. 
Improvável porque em Oeiras o fenômeno de polarização que assustou no 
Brasil nas últimas eleições é histórico, e não entre dois partidos ou 
ideologias políticas, mas entre duas famílias: a Sá e a Tapety. O 
roteiro de novela é conhecido. As famílias dividem o poder político e as
 paixões há mais tempo do que as pessoas conseguem se lembrar. O 
resultado são embates violentos, boicotes, aparelhamento do município em
 função de oligarquias, que, como na acepção na palavra no grego, fazem 
um “governo de poucos”, para poucos.
A Tapety da educação jura que nunca votou em ninguém com seu 
sobrenome. Ela é da parte mais descolada da família tradicional —seu 
avô, Sebastião, é filho de uma relação extraconjugal do patriarca 
Antônio Tapety.
Mesmo assim o acordo simbólico entre os sobrenomes em prol da 
educação chama atenção. Em 2013, quando chegou à secretaria, Tiana 
Tapety tinha 15 anos de trabalho na rede pública e privada, inclusive a 
experiência de abrir uma escola de pré-vestibular e uma escola de 6ª ao 
3º ano, com princípio de fomentar a educação pela liberdade de 
pensamento, aproveitando as potencialidades artísticas, sobretudo as 
locais, para que elas não se perdessem. Ex-petista —foi filiada ao 
partido até 2011, quando saiu “extremamente frustrada”—, acredita que a 
educação tem um senso de justiça a atender.
“O PT
 tentou romper as oligarquias e despontar uma terceira via, mas não 
conseguiu e acabou fazendo conchavo, ora com uma família, ora com 
outra”, conta. Hoje não congrega em nenhum partido político. “Defendo a 
administração pública, seja lá que partido for. Minha ideologia é o 
saber”, afirma.
Tapety foi para o Governo com a promessa de que Cultura e Educação 
não seriam loteadas como secretarias de indicação política. A prefeitura
 vinha de um governo tampão, após cassação de Benedito de Carvalho Sá (PSB),
 em 2010, acusado de compra de votos. Parte da população percebeu a 
cassação como motivação política e acabou elegendo o filho de Benedito 
Sá, Lukano, na época com 35 anos. “O que se fazia na secretaria era o 
empreguismo. Mais de oitenta escolas e tudo o que se arrecadava era para
 pagar pessoal, apaniguados e correligionários. As escolas não tinham 
orientação pedagógica. Era a educação feita por fazer, como em muitos 
lugares neste país”, explica Tapety, famosa por ser radical em suas 
colocações, mesmo em relação aos aliados.
Ela atribui à vontade política a pedra fundamental da mudança. “As 
pessoas pensam que a corrupção está só em Brasília”, ironiza a educadora
 licenciada em Letras e que hoje estuda Pedagogia. O cenário que 
encontrou era de uma terra devastada. “Primeira coisa que pedimos foi um
 banheiro dentro da própria secretaria. Era tudo depredado. Tínhamos 26 
escolas com adolescentes e sem banheiro”, conta. Salas que começaram a 
ser construídas e não foram terminadas. Internet sem velocidade para 
encaminhar um email. Material encaixotado. Computadores obsoletos. A 
folha de pagamento não atrasava e o prefeito até dava bônus no final do 
ano. Mas a educação não acontecia.
A rede tinha uma escola com média 6 no IDEB —hoje a melhor escola do 
Piauí, com nota 8,3—, e outra com média 2. “Fomos organizando a casa. 
Tomando medidas antipáticas, que tirou a comodidade de muitas pessoas, 
sobretudo do docente que diz que ensina, mas que a criança não aprende 
porque é pobre, porque não tem pai, porque não tem mãe. Como se fosse 
problema da criança”, avalia.
A primeira medida foi organizar o trabalho. “Quando assumimos cada 
escola fazia de um jeito. Tinha o livro que queria. Planejava seu 
conteúdo. Cada um no seu próprio ritmo. Em rede, respeitamos os 
contextos e os projetos pedagógicos das escolas. Mas todas trabalham 
juntas, seguindo um mesmo calendário", afirma. Se essa medida torna a 
rede engessada? "Os professores reclamam que sim. Mas Tapety garante que
 este não é o objetivo. "O planejamento é o mínimo esperado. Eles podem 
fazer mais", conta.
Outra mudança foi o papel da leitura na escola, que se tornou um fio 
condutor do trabalho de todas as disciplinas. “Encontramos uma sala 
lotada de material do PNLD [Programa Nacional do Livro Didático] encaixotado. Os recursos do Governo Federal chegavam, mas aqui na ponta, não fazíamos o dever de casa."
Tapety afirma que o trabalho na gestão de Lukano foi para reorganizar
 a rede e garantir o direito à aprendizagem. O prefeito não quis 
concorrer à reeleição. E foi seu primo, o empresário José Raimundo de Sá
 Lopes (PP), que atuou como secretário de administração e finanças na 
gestão anterior, quem ganhou as eleições em 2016. Na segunda gestão, o 
foco da rede passou a ser garantir a ensinagem, um neologismo 
usado na rede que define o processo pelo qual ocorre o aprendizado. "Se 
eu ensino e mesmo assim a criança não aprende, não há ensinagem", diz Tapety.
Intervenção de alfabetização
Oeiras avançou de 4 no IDEB, em 2013, para 5,4, em 2015. A evasão 
diminuiu de 32% para 21%. Mas um fantasma ainda assombrava as escolas. 
Em uma avaliação interna no começo de 2017 foi identificado que sete em 
cada dez crianças que chegavam no 5º ano não sabiam ler. “Ficamos 
apavorados. Sabíamos que era preciso fazer diferente. Restava saber 
como”, afirma.
A rede participava de todos os programas de alfabetização do Governo 
Federal, mas nenhum dava resultado concreto. Foi o poeta e escritor 
piauiense, Cineas Santos,
 que mostrou um caminho. Ele contou que em uma escola municipal de 
Teresina chamada Casa Meio Norte, duas educadoras— Ruthnéia Lima e Osana
 Morais— desenvolveram uma metodologia capaz de alfabetizar crianças de 
forma rápida e efetiva, mesmo em situação de extrema vulnerabilidade.
Tapety admite que desconfiou da promessa. Mas depois de bater em 
várias portas, inclusive em Sobral, no Ceará, que se tornou famosa pela 
qualidade do ensino —a rede municipal registrou nota no IDEB de 9,1 nos 
anos iniciais do ensino fundamental, em 2017—, não viu outra opção e 
decidiu apostar na intervenção de educação proposta pelas pedagogas.
Oeiras contratou as educadoras de Teresina para fazer uma intervenção
 de alfabetização. Batizado de Projeto Borboleta, o programa consiste, 
na prática pedagógica, no desenvolvimento de uma série de sequências 
didáticas alternativas, que tem como foco a evolução das habilidades de 
leitura e interpretação —em português e em matemática—, a ser realizado 
por todas as disciplinas.
A gestão administrativa também precisou mudar. Profissionais e pais 
foram convidados a "adonar-se" da escola, ou seja, a se tornarem 
responsáveis pelo êxito ou fracasso dos alunos.“Começamos em março de 
2017, com formação de diretores e professores. Na primeira semana de 
abril, fizemos a aplicação do projeto e qual não foi a nossa surpresa, 
os meninos de 5º ano em junho já liam. Fiquei impressionada”, conta 
Tapety.
“Nos anos finais, evoluímos, mas não crescemos como gostaríamos. Está
 melhorando a disciplina, gosto pelo estudo. Temos o adolescente 
apático, com problemas psicológicos, mas não temos a presença da 
violência.”
O impacto da alfabetização adequada foi sentido em toda a cidade. 
“Tínhamos um projeto de leitura na rede, mas não tínhamos leitores", 
conta Tapety, que comemora o sucesso da VI Feira Literária de Oeiras 
(FLOR), realizada no final de novembro. Cerca de 30.000 pessoas, da 
cidade e municípios vizinhos, compareceram ao evento, que homenageou a 
escritora e poeta Roseana Murray.
A poeta assim descreveu sua experiência na cidade: "Vi seis mil 
crianças pobres do sertão fazendo arte verdadeira, fazendo poesia, 
música, teatro, dança e ganhando medalhas de matemática e astronomia. Vi
 crianças falando no palco com a segurança de velhos atores, sabendo de 
cor textos imensos, sem tropeçar em nenhuma sílaba (...) Queria que o 
Brasil inteiro soubesse: Oeiras existe e o que se faz aqui poderia ser 
feito em todo o Brasil."
Na programação do evento, contos e poemas de crianças como Ana Clara 
Menezes Araújo, de 11 anos, ex-aluna da rede privada, que cursa o 5º ano
 na Escola Lourenço Barbosa Castelo Branco, municipal, maior IDEB do 
Piauí (8,3), e destaque literário da rede com suas publicações Caixalote, uma baleia em perigo e o Palhaço Maluquinho (2013); ABCzinho da Ecologia (2017) e Falando de Roseana Murray & Flor (2018). "Quero ser escritora", diz a prolífica menina.
“Tivemos mais de 30 obras selecionadas. Mas, financeiramente, só 
pudemos publicar dez livros, um informativo e uma revista”, afirma 
Tapety. Dinheiro é um limitador para os sonhos ambiciosos de Oeiras para
 a educação. "Não sejamos hipócritas de dizer que toda essa mudança 
aconteceu só por amor à educação. Ninguém resiste à falta de dinheiro, 
falta de estrutura, respeito", afirma. 
O prefeito José Raimundo é quem se vira para fazer a conta fechar e 
garantir que a educação continue blindada dos assuntos políticos no 
município, mesmo criando inimizades. É o que aconteceu quando decidiu 
montar uma gráfica na prefeitura e economizar 200.000 reais mensais. 
"Hoje gastamos cerca de 30.000 reais", afirma. Ou quando se recusou a 
colocar na secretaria "afilhados" de vereadores de seu próprio partido. 
"Arriscamos", afirma José Raimundo. "Colocamos o que é da educação na 
educação".
A vontade política de hoje, no entanto, não é garantia de 
continuidade dos projetos no futuro. Mesmo assim Tapety é otimista: 
"Acredito na conscientização das pessoas em relação à educação. Quem 
vier depois vai ter que enfrentar uma população que não aceita mais 
retrocesso".
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