COLUNA DE NEY LOPES

 Ney Lopes

Uma vitória do Brasil a indicação do ex-presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Será o primeiro brasileiro a presidir a instituição, em cuja origem está a Operação Pan-americana, liderada por Juscelino Kubistchek, que levou à criação do Banco em 1959, para proporcionar financiamento ao desenvolvimento econômico, social e institucional dos países da região, bem como promover a integração.

Ilan Goldfajn fez uma campanha focada em três eixos centrais: melhoria da infraestrutura física e digital, com mobilização de recursos privados e ampliação da integração regional; combate à pobreza, desigualdade e insegurança alimentar; e combate à mudança climática e proteção da biodiversidade.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é a instituição financeira internacional que apoia iniciativas em países latino-americanos para reduzir a pobreza e promover a equidade de modo a fomentar a integração regional e o desenvolvimento sustentável.

Criado em 1959, além de empréstimos e financiamentos, o BIB também oferece doações, presta assistência técnica, bem como realiza projetos e pesquisas junto a governos, empresas privadas e organizações não governamentais.

Acima de preferencias políticas, a presença de um brasileiro no BID é uma segurança para o futuro do país.

A entidade precisa ser melhor conhecida em nosso país pelos políticos e administrador e públicos em geral.

No ano 2005, quando fez Mestrado em direito Econômico em Washington DC Estados Unidos, o meu filho falecido Ney Jr estagiou no BID.

Á época era presidente da instituição Enrique Iglesias, que fora senador do Uruguai e meu amigo.

Recordo que Ney Jr era impressionado como existiam recursos para programas com estados e municípios do Brasil e não existiam sequer pedidos.

Dinheiro sem uso.

Como vereador, Ney Jr tentou interessar a Prefeitura de Natal em buscar esses investimentos, mas não teve sucesso.

Infelizmente, entre nós só há crença para dinheiro do OGU, que descaracteriza os nossos legisladores federais transformados em meros corretores de dinheiro público em Brasília.

Um quadro lamentável para a nossa democracia e que compromete o nosso futuro como Nação.

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