Os professores da rede estadual do Rio Grande do Norte decidiram manter a greve, que completa um mês nesta terça-feira (25). Em assembleia realizada nesta segunda-feira (24), a categoria rejeitou a última proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo do Estado e definiu uma contraproposta.
A proposta do governo previa um reajuste de 6,27%, dividido em 4,83% em abril e 1,44% em dezembro. Os educadores, no entanto, exigem que a segunda parcela seja paga em maio e cobram a quitação dos retroativos de 2023, 2024 e 2025 a partir de julho de 2025.
A categoria também anunciou novas mobilizações. Na próxima quinta-feira (27), haverá uma manifestação com caminhada na Avenida Senador Salgado Filho, saindo do Shopping Midway Mall em direção à Governadoria. Já na segunda-feira (31), uma nova assembleia será realizada para avaliar os rumos da paralisação.
O reajuste salarial segue o cálculo determinado por uma lei estadual, que obriga o governo a aplicar o mesmo percentual do piso nacional a toda a carreira. Na última semana, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), validou essa regra, derrubando uma tese do Ministério Público que questionava sua legalidade.
A greve continua sem previsão de encerramento, enquanto governo e professores buscam um acordo.
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