Com uma bancada de mais de 100 deputados, os partidos União Brasil e Progressistas anunciaram oficialmente a saída da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão, tomada em reuniões durante o mês de julho, prevê a entrega gradual de todos os cargos ocupados pelas legendas no governo federal, incluindo posições estratégicas em órgãos como a Caixa Econômica, Codevasf, DNOCS, Sudene, Sudam, Correios e Telebras.
A previsão é que a saída completa se concretize até dezembro de 2025, como parte de uma estratégia para manter independência política e se preparar para as eleições de 2026, evitando desgastes com a atual administração federal.
A medida representa um duro golpe à base aliada do governo no Congresso Nacional, que perderá cerca de 109 votos na Câmara dos Deputados e ao menos 14 no Senado. O impacto pode dificultar a tramitação de pautas importantes do Planalto nos próximos meses.
A iniciativa foi confirmada por lideranças dos partidos, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que já se posiciona como possível pré-candidato à presidência da República.
📎 Fonte: Blog do Robson Pires
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