JORGE DEMOLIDOR ENCONTRADO MORTO
Jorge Demolidor, 63 anos, atacante que marcou a história do centenário ABC, foi encontrado morto na casa onde morava na zona norte de Natal, e segundo o repórter Sérgio Costa da TV Ponta Negra, que esteve no local, Demolidor não era visto pelos vizinhos desde a última terça-feira. Estranhando o sumiço chamaram a PM que abriu a casa e encontrou o corpo do ex-atacante já em estado de decomposição caido ao lado de uma rede, sendo a causa da morte aparentemente natural.
Conversando com o jornalista Rubens Lemos Filho, ele lembrou que Demolidor chegou ao ABC em 1973 e não 1972. O time de 72 era Tião, Sabará, Édson, Nilson Andrade e Rildo; Maranhão e Danilo; Libânio, Alberi, Petinha e Soares. Demolidor e o ponta Moraes vieram em 73.
Sabará, Demolidor e Alberi disputaram o Nacional daquele ano pelo Rio Negro(AM), pelas escalações irregulares de Nilson, Rildo e Marcílio. Demolidor jogou 74,75 e 76 no ABC quando foi para o Botafogo(PB), também artilheiro. Voltou em 1985 para o Brasileiro, já veterano. Irmão do meia Zezinho, craque revelado no ABC que foi do América(MG) para Portugal onde vive até hoje. Demolidor é tetra/73 e fez parte da Excursão para Europa e África.
Em reportagem publicada na Tribuna do Norte em 2012, Demolidor lamentou o esquecimento: “Trabalhei como pedreiro, pintor e limpei quintal de algumas residências. Tudo isso para ter algum dinheiro e conseguir comer e manter minhas necessidades básicas. Posso dizer que fui esquecido pelo mundo do futebol. Eu vivia em Natal de bicho pelas vitórias que conseguíamos. O time do ABC que eu joguei era muito bom, nós não chegamos a ser campeões invictos, mas ganhávamos muito. O meu salário a diretoria depositava direto na conta da minha mãe, que mora no Rio de Janeiro”.
Demolidor disse que foi completamente esquecido pelos dirigentes, que antes faziam questão de posar para fotos ao seu lado, tinha tapinhas nas costas toda hora e quase não se negavam a prestar favores. Mas hoje, prejudicado pela pouca instrução e sem profissão determinada ele ressalta que está sendo forçado a reconhecer que “jogador só está vivo enquanto está no auge,fazendo gols. Depois disso eles são dados como mortos”.
MARCOS LOPES
Conversando com o jornalista Rubens Lemos Filho, ele lembrou que Demolidor chegou ao ABC em 1973 e não 1972. O time de 72 era Tião, Sabará, Édson, Nilson Andrade e Rildo; Maranhão e Danilo; Libânio, Alberi, Petinha e Soares. Demolidor e o ponta Moraes vieram em 73.
Sabará, Demolidor e Alberi disputaram o Nacional daquele ano pelo Rio Negro(AM), pelas escalações irregulares de Nilson, Rildo e Marcílio. Demolidor jogou 74,75 e 76 no ABC quando foi para o Botafogo(PB), também artilheiro. Voltou em 1985 para o Brasileiro, já veterano. Irmão do meia Zezinho, craque revelado no ABC que foi do América(MG) para Portugal onde vive até hoje. Demolidor é tetra/73 e fez parte da Excursão para Europa e África.
Em reportagem publicada na Tribuna do Norte em 2012, Demolidor lamentou o esquecimento: “Trabalhei como pedreiro, pintor e limpei quintal de algumas residências. Tudo isso para ter algum dinheiro e conseguir comer e manter minhas necessidades básicas. Posso dizer que fui esquecido pelo mundo do futebol. Eu vivia em Natal de bicho pelas vitórias que conseguíamos. O time do ABC que eu joguei era muito bom, nós não chegamos a ser campeões invictos, mas ganhávamos muito. O meu salário a diretoria depositava direto na conta da minha mãe, que mora no Rio de Janeiro”.
Demolidor disse que foi completamente esquecido pelos dirigentes, que antes faziam questão de posar para fotos ao seu lado, tinha tapinhas nas costas toda hora e quase não se negavam a prestar favores. Mas hoje, prejudicado pela pouca instrução e sem profissão determinada ele ressalta que está sendo forçado a reconhecer que “jogador só está vivo enquanto está no auge,fazendo gols. Depois disso eles são dados como mortos”.
MARCOS LOPES
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