BRASIL: O PREFEITO "OSTENTAÇÃO"
Segundo a PF, o valor gasto com os luxos de Luciano Mota (PSDB) é fruto de um esquema criminoso no qual Mota é justamente o "cabeça"
Agentes da Polícia Federal apreenderam nesta quinta-feira (18) uma Ferrari amarela avaliada em R$ 1,2 milhão. O veículo pertence ao prefeito de Itaguaí (RJ), Luciano Mota (PSDB).
Além da Ferrari, Mota usava uma caminhonete Range Rover, de R$ 600 mil, e um helicóptero para se deslocar. Em dez ternos, o político teria investido R$ 45 mil numa loja na Barra da Tijuca — menos da metade dos R$ 99 mil pagos numa televisão de 85 polegadas comprada à vista, em dinheiro, e entregue em casa.
Foto: Jornal Atual
Ferrari de prefeito apreendida pela Polícia Federal
De acordo com investigações da delegacia da Polícia Federal, o valor gasto com os luxos do chefe da administração municipal é fruto de um esquema criminoso no qual Mota é justamente o “cabeça”. O grupo desviaria, por mês, de R$ 10 a R$ 30 milhões — valor que representa de 11% a 30% da arrecadação total da cidade (R$ 90 milhões).
O inquérito 0345 foi aberto pelo delegado Hylton Coelho em junho deste ano — 18 meses depois de Luciano Mota assumir a Prefeitura de Itaguaí. Nascido em Volta Redonda, a 95 quilômetros dali, o moreno de 32 anos, foi eleito por 31.014 eleitores — o que representa 43,76% dos votos válidos do município da Baixada Fluminense. Na campanha, garantiu ter desembolsado R$ 377.750.
Segundo Coelho, a quadrilha incluiu mais de 50 pessoas — entre políticos, empresários, laranjas e até funcionários fantasmas. Há indícios de fraudes em licitações e contratos irregulares em diversas pastas. Na limpeza urbana, por exemplo, apesar de serem pagos R$ 2,7 milhões por mês para coleta seletiva, o serviço não é realizado na cidade. Outros R$ 7 milhões são despendidos por ano no aluguel de 187 carros de luxo, mesmo só sendo utilizado 12 dos veículos.
Na ação intitulada Gafanhoto, os agentes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão. Depois de prestarem depoimento, Amaro Gagliarda, secretário de Assuntos Extraordinários; e Ricardo Soares, de Turismo, foram indiciados pelos crimes de desvio de dinheiro público, fraude em licitação, formação de quadrilha e crime ambiental. O prefeito Luciano Mota não foi localizado pela Polícia Federal.
Fonte: Extra Online
Agentes da Polícia Federal apreenderam nesta quinta-feira (18) uma Ferrari amarela avaliada em R$ 1,2 milhão. O veículo pertence ao prefeito de Itaguaí (RJ), Luciano Mota (PSDB).
Além da Ferrari, Mota usava uma caminhonete Range Rover, de R$ 600 mil, e um helicóptero para se deslocar. Em dez ternos, o político teria investido R$ 45 mil numa loja na Barra da Tijuca — menos da metade dos R$ 99 mil pagos numa televisão de 85 polegadas comprada à vista, em dinheiro, e entregue em casa.
Foto: Jornal Atual
Ferrari de prefeito apreendida pela Polícia Federal
De acordo com investigações da delegacia da Polícia Federal, o valor gasto com os luxos do chefe da administração municipal é fruto de um esquema criminoso no qual Mota é justamente o “cabeça”. O grupo desviaria, por mês, de R$ 10 a R$ 30 milhões — valor que representa de 11% a 30% da arrecadação total da cidade (R$ 90 milhões).
O inquérito 0345 foi aberto pelo delegado Hylton Coelho em junho deste ano — 18 meses depois de Luciano Mota assumir a Prefeitura de Itaguaí. Nascido em Volta Redonda, a 95 quilômetros dali, o moreno de 32 anos, foi eleito por 31.014 eleitores — o que representa 43,76% dos votos válidos do município da Baixada Fluminense. Na campanha, garantiu ter desembolsado R$ 377.750.
Segundo Coelho, a quadrilha incluiu mais de 50 pessoas — entre políticos, empresários, laranjas e até funcionários fantasmas. Há indícios de fraudes em licitações e contratos irregulares em diversas pastas. Na limpeza urbana, por exemplo, apesar de serem pagos R$ 2,7 milhões por mês para coleta seletiva, o serviço não é realizado na cidade. Outros R$ 7 milhões são despendidos por ano no aluguel de 187 carros de luxo, mesmo só sendo utilizado 12 dos veículos.
Na ação intitulada Gafanhoto, os agentes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão. Depois de prestarem depoimento, Amaro Gagliarda, secretário de Assuntos Extraordinários; e Ricardo Soares, de Turismo, foram indiciados pelos crimes de desvio de dinheiro público, fraude em licitação, formação de quadrilha e crime ambiental. O prefeito Luciano Mota não foi localizado pela Polícia Federal.
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