RN: DEFINIÇÕES POLÍTICAS
Do editor (NEY LOPES)
Finalmente, as coisas começam a acontecer na política do Rio Grande
do Norte, em termos de definições de candidaturas ao Governo e ao
Senado.
Ontem foi um dia de grande movimentação em Natal, Mossoró, idas e
vindas de telefonemas de Brasília, com “articuladores” de plantão,
tentando influências externas para impedir que certos partidos lancem
candidatos.
Fervem os bastidores.
Sem entrar em detalhes por compromissos com o sigilo, um fato é
incontestável: muda completamente o quadro político do Estado para 2018.
Senão vejamos, o que é possível informar e analisar, até o momento.
- O vice-governador Fábio Dantas será candidato a governador do estado. Aliás, já é. Está em plena articulação.
- Próximos do vice Fábio Dantas asseguram que é pura fantasia e especulação essa história de que ele contaria com o apoio do governador Robinson Faria. Tal fato não existiria e a conversa recente de Fábio Dantas com Fábio Faria (filho de Robinson) foi “dura”, com ameaças, caso ele seja candidato ao governo, ao contrário do que se divulga.
- Fábio sai do PCdoB e ingressa no PSB. Compromisso firmado em SP com a cúpula nacional do partido. Existiram “forças” tentando impedir que o PSB aceitasse Fábio em seus quadros.
- O PSDB-RN apoia Fábio e, com a influencia da Assembleia Legislativa, atua no sentido de ampliar o leque de aliança com partidos menores.
- A chapa defendida hoje (sem confirmação) seria Fábio Dantas para governador; empresário Tião da Prest vice; Garibaldi Alves e o empresário Luiz Roberto Barcelos (ainda sem partido) para as duas vagas do senado.
- O senador Garibaldi Alves já se manifestou favorável à candidatura de Fábio Dantas, porém condiciona compor a sua chapa à decisão do prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, de ser ou não candidato a governador.
- O prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves mantem-se pré-candidato, não desmente essa hipótese, todavia se preocupa com a hipótese do seu palanque desgastá-lo, mesmo ele sendo muito bem avaliado como administrador eficiente, sem máculas.
- O governador Robinson Faria não recua: será candidato à reeleição, salvo mudança de última hora. O seu filho deputado Fábio Faria trabalha de dia e noite em contatos no estado e em Brasília para consolidar a sua candidatura.
- Fábio Faria atua, em surdina, para desarticular possíveis composições de adversários do seu pai. Por exemplo: “mexe os pauzinhos”, junto ao senador Ciro Nogueira presidente do PP (seu amigo pessoal) para assumir o comando do partido no RN, afastando o deputado Beto Rosado. Com isso, quer esvaziar o grupo mossoroense na possível composição que faria com Carlos Eduardo ou Fábio Dantas.
- Fábio atua também junto ao PRB, buscando a influência do deputado André Moura que comanda o partido, para intervir no RN. O PRB está se fortalecendo para 2018, com candidatura já definida ao Senado, além de ser um partido organizado, presente em todos os municípios do estado e com grande potencial de crescimento e alianças.
- Ontem, 27, retornou ao estado de viagem internacional a prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini. Hoje, ela lidera o grupo político mais fortalecido da política do RN, em função da sua excelente administração e a inegável capacidade de articulação política do seu esposo, Carlos Augusto, inegavelmente um estrategista eleitoral.
- Qual será a opção de Rosalba, Carlos Augusto, o deputado Beto Rosado e o seu grupo político? Essa é a indagação que somente será respondida após o dia 7 de abril, quando termina o prazo para filiações partidárias.
- Uma coisa é certa: para onde Rosalba e Carlos Augusto “penderem” significará a segurança de uma vitória nas urnas. Inegavelmente, Rosalba “deu a volta por cima”!
Agora por diante só resta aguardar o desfecho das composições, em plena articulação.
Post scriptum – O
editor do blog confirma que será candidato a Senador em outubro próximo
pelo PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO – PRB e coligação em formação.
A justificativa dessa candidatura será oportunamente divulgada em detalhes.
Porém, a decisão parte do princípio, de que o editor deseja completar
o seu trabalho legislativo no Congresso Nacional, após já ter exercido
seis (6) mandatos de deputado federal, o que demonstra a sua experiência
ao longo dos anos para o exercício do mandato.
Coloca-se, com humildade, como opção para o eleitorado livre.
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