O União Brasil e o Progressistas devem se reunir na primeira quinzena de julho para deliberar sobre a entrega de cargos do segundo e terceiro escalão no governo Lula.
Caso a entrega das posições seja confirmada — como deseja a maioria das lideranças — esse será o primeiro passo para o desembarque completo das duas siglas da base governista. A expectativa é que o rompimento total ocorra até dezembro deste ano, com o objetivo de cortar qualquer vínculo com o governo antes do prazo final para desincompatibilização, em abril de 2026.
Atualmente, os dois partidos ainda mantêm posições estratégicas em órgãos como Caixa Econômica Federal, Telebras, Correios, Codevasf, DNOCS, Sudene e Sudam.
A federação informalmente conhecida como "União Progressista" (UP) não quer chegar ao ano eleitoral de 2026 alinhada a um governo com altos índices de reprovação.
Apesar disso, um grupo de políticos ligados ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre — conhecido pela habilidade em articular cargos — ainda tenta manter o controle de algumas dessas indicações.
Ministros devem permanecer nos cargos até dezembro, devido à visibilidade de suas pastas. Atualmente, o União Brasil comanda três ministérios, enquanto o Progressistas possui um.
Fonte: Diário do Poder
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