O LARANJAL DO PSL
O PSL inovou.
De acordo com o Jornal Nacional, o partido inventou o doador laranja.
É gente registrada como doadora de campanha, mas que não doa nada. O
dinheiro, na verdade, é desembolsado por alguma figura clandestina.
A reportagem citou alguns casos:
“Uma mulher distribuiu santinhos na última eleição para deputado
federal no Rio. A candidata Raquel Stasiak, do PSL, que ficou como
suplente, disse à Justiça Eleitoral que Luzinete fez trabalho
voluntário, de graça.
‘Não. A gente recebeu. Em dinheiro’, confirma ela.
Na hora de prestar contas à Justiça, o candidato a deputado Clébio
Lopes Jacaré, também do PSL do Rio, e que é suplente, disse que um homem
emprestou o carro para a campanha dele sem cobrar nada.
‘Não, não. Não, aquele Santana ali é meu, de uso’, nega ele.
O nome de Waldeny aparece na prestação de contas como doador do
candidato Dr. Emilio Populo, suplente do PSL na Assembleia Legislativa
de Mato Grosso. No papel, Waldeny deu dinheiro para a campanha.
‘Não, de forma nenhuma. Você vê, aqui que é o meu barraquinho. É
simples, é humilde. Esses caras fazer isso, usar a gente de má fé’,
afirma ele.
Waldeny de Moura Pereira diz que apenas ajudou a pedir votos para o
candidato Dr. Emilio Populo na cidade de Juína (MT) e ficou indignado ao
saber que o candidato declarou ter recebido R$ 2.050 dele para a
campanha.”
O Jornal Nacional conclui:
“A suspeita é que as pessoas são usadas como laranjas para justificar
a arrecadação ilegal de campanha (…). O esquema dos falsos doadores –
de dinheiro ou de serviços – levanta suspeita de caixa dois nas
campanhas.”
O ANTAGONISTA
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