COLUNA DE VICENTE SEREJO
PALCO
LUTA – A luta de Paulinho Freire não pode ser subestimada, mas terá que vencer o ex-prefeito Carlos Eduardo, o líder absoluto nas pesquisas. Ou Natália Bonavides, a candidata do governo.
MAIS – De um lado, Freire tem a chance de nacionalizar a luta e polarizar com Bonavides, mas antes terá que afastar a força de Alves em Natal. E o fiel dessa balança é o prefeito Álvaro Dias.
PESOS – No cenário de hoje, e apesar da dificuldade de relação, Alves é o nome mais próximo de Álvaro. E Paulinho tem o peso do tempo de tevê e do gordo fundo partidário do União Brasil.
SINAL – Tem gente de olho na senadora Zenaide Maia. Seu PSD poderá sair com Carlos Eduardo Alves a prefeito de Natal, e mais ainda: indicar, em Mossoró, o vice do prefeito Alysson Bezerra.
FORTE – Depois de transformar em revista mensal o jornal cultural ‘Pernambuco’, saiu a edição da nova revista ‘Continente’ – bimensal, com temas nacionais e locais, com novo projeto gráfico.
HISTÓRIA – O 31 de janeiro que passou, no ano de 1961, é um marco nas lutas políticas: tomava posse o governador Aluízio Alves. Aquele que, na História, promoveu uma revolução pelo voto.
POESIA – De B. Lopes, tão morto, tão esquecido e neste aviso tão parnasiano: “Lama, da tua essência e do teu nada / pelas mãos da volúpia trabalhada / lama que só a mim não causa espanto”.
POUCO – De Nino, o filósofo melancólico do Beco da Lama, provocado na sua condição simples e de um homem comum: “Sou um vendedor de miudezas, como aqueles dos velhos armarinhos”.
CAMARIM
INVASÃO – A Justiça, a essa altura, tem o dever se decidir qual a natureza da área do terreno invadido na Av. Deodoro, 245 – onde foi a sede do Diário de Natal, ocupado pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, MLB. Sob pena de relegar a sociedade à desinformação.
SOCIAL – Claro que a lei reserva o direito de qualquer área, urbana ou rural, ser considerada como de função social. Com pacto prévio e indenização justa. Não foi o caso. Cabe à Justiça julgar a invasão a partir da ação de reintegração de posse do proprietário. Mas, sem violência.
SAÍDA – O que se tem até hoje é a invasão, o silêncio demorado da Justiça, a omissão clara de entidades estaduais e municipais e o silêncio da Igreja, responsáveis pelas ações sociais. Culpar os fracos e isentar os fortes é negar o papel do poder público. O que é, e sempre é, uma lástima.
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